Cada vez mais está sendo crescente a demanda de consumidores em relação a marcas mais conscientes, sustentavelmente, e é natural que as empresas busquem se adaptar a esse cenário. Neste contexto, o termo greenwashing vem crescendo no meio comercial. O termo refere-se às práticas que visam transmitir uma imagem falsa de sustentabilidade ao público. O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-AM) alerta os consumidores a respeito de propagandas enganosas de empresas sustentáveis.
O Greenwashing consiste em uma estratégia de marketing utilizada para que um produto ou serviço venda sua imagem sendo melhor para o meio ambiente, ou seja, anúncios de itens que se dizem ser sustentáveis, mas, na verdade, não passam de propagandas enganosas.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) afirma que, entre 500 embalagens de produtos de higiene, limpeza e utilidade doméstica, mais de 48% são casos de Greenwashing. Empresas de energia, bancos, cadeias varejistas e até mesmo países já foram acusados de empregar essa tática.
Essa estratégia visa convencer investidores e consumidores que são favoráveis ao meio ambiente a comprar ou apoiar o que está sendo vendido. A maioria dos consumidores diz concordar em pagar mais por produtos sustentáveis. Dessa forma, as empresas que se dizem verdes acabam se beneficiando de um crescimento de mercado desproporcional.
O Procon-AM busca alertar os consumidores para não caírem em falsas alegações ambientais de maneira superestimada, enganosa ou, simplesmente, mentirosa.
“O greenwashing engana o consumidor e prejudica o meio ambiente. No Procon, estamos atentos a essas práticas e reforçamos a importância da transparência, as empresas devem comprovar suas alegações sustentáveis com dados reais”, afirmou o advogado e diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe.
Como identificar o greenwashing? O Procon-AM orienta os consumidores a ficarem atentos aos seguintes indícios de greenwashing:
Falta de comprovação: Empresas que alegam práticas sustentáveis, mas não fornecem informações detalhadas ou certificações reconhecidas.
Uso de termos vagos: Palavras como “eco-friendly”, “verde” ou “natural” sem explicação clara sobre os impactos ambientais reais.
Design enganoso: Embalagens com elementos visuais que remetem à natureza (folhas, tons verdes, animais) sem que o produto tenha um benefício ambiental real.
Selos e certificações falsas: Uso de símbolos que simulam certificações reconhecidas, mas que não possuem validade oficial.
Fraxe salienta que para isso, é recomendado ter um olhar mais crítico às empresas que trabalham nesse ramo, pois ajuda a equilibrar o impacto social e ambiental desses produtos. Tais práticas infringem os artigos 37 e 66 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), onde destacam que práticas como essas são proibidas.
Papel do Procon-AM
O Procon-AM tem o papel crucial de combater propagandas que induzem o consumidor ao erro ou sejam consideradas enganosas, além de garantir ao consumidor o direito de ter informações claras e verdadeiras.
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Os consumidores que se sentirem lesados de alguma forma podem registrar denúncias ou reclamações de práticas abusivas presencialmente na sede do Procon-AM, localizado na Av. André Araújo, 1500, bairro Aleixo, ou pelo site oficial https://www.procon.am.gov.br/, ou através do e-mail fiscalizacaoprocon@procon.am.gov.br.
Fonte: ASCOM/ PROCON-AM
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