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Aves, insetos e orquidário vão ganhando chapisco, estruturas e pintura na segunda etapa do Gigantes da Floresta

Segunda etapa do Gigantes da Floresta tem obra avançada com aves, insetos e orquidário

Aves, insetos e orquidário vão ganhando chapisco, estruturas e pintura na segunda etapa do Gigantes da Floresta
(Fotos: Divulgação)

Valorizando ainda mais a fauna e flora amazônicas, o sétimo cenário do parque Gigantes da Floresta, da Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), tem obras avançadas e será inaugurado com mais estruturas de um portal de entrada e área de alimentação e piquenique.

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O cenário traz insetos, aves e um orquidário, além de flores e cogumelos, tendo uma característica mais contemplativa. Os insetos, por exemplo, estão na fase de acabamento, recebendo pintura neutra e revestimento plástico. Depois segue a iluminação e o piso sintético.

No orquidário, a construção está com 30% concluído, estando na fase estrutural, com a modelagem em cimento e recebendo chapisco para os acabamentos artísticos.

O chapisco é a primeira fase de aplicação de cimento, que é seguido de acabamentos de arte na massa até refinamento de detalhes de animais e plantas. O chapisco é uma argamassa feita de cimento e areia grossa usado para fazer a cobertura, permitindo grande durabilidade e segurança.

“Esta é a parte botânica do parque, e estamos dando andamento no alicerce da área dos pássaros, do cenário das aves. Como aqui temos muitos elementos fibrados (fibra de vidro), será mais rápida a montagem. E por fim, temos o ninho das aves, que se encontra na parte de estrutura metálica. As aves estão todas fibradas, prontas para serem pintadas, assim como a parte decorativa. Só falta construir a base para que possa ser montado e feitos os acabamentos artísticos”, explicou Wady Amoedo, responsável pelo canteiro de obras.

Papagaio, arara, galo-da-serra e tucano aguardam a montagem do ninho. Já nos insetos têm um gigante louva-a-deus, com seu corpo alongado, estreito e alto, se destacando no espaço. Há ainda formiga, aranha, centopeia, cogumelos e uma aranha-caranguejeira. Neste cenário, o piso está sendo preparado para receber grama sintética, tendo acessibilidade para Pessoas com Deficiência (PcDs).

Os Gigantes
Entre os bairros Novo Aleixo e Tancredo Neves, nas zonas Leste e Norte, onde antes havia apenas um terreno sem uso e sujeito a invasões do Programa de Recuperação Ambiental e Requalificação Social e Urbanística do Igarapé do Mindu (Promindu), a prefeitura construiu o maior parque temático e cênico da região Norte, com área de 18.453 metros quadrados, que leva o público a fazer um mergulho na fauna e flora amazônicas, com mais de 80 animais esculpidos em dimensões gigantes, grandes, médias e pequenas, com um realismo fantástico.

Ali está uma cobra sucuri de 30 metros de comprimento; uma gigante iguana, onças, macacos, arraias, peixes, aves, sapos, jacarés e outros seres tão conhecidos da região. E o gigantismo da obra segue com a maior praça molhada da cidade, com 3,6 mil metros quadrados, que tem ao centro a “Árvore da Vida”, com 15 metros de altura por 15 metros de diâmetro, que funciona com esguichos de água para a todos refrescar, em um labirinto de folhas de aço, para ser explorado tridimensionalmente. Na praça molhada são permitidas crianças até 12 anos.

O Gigantes da Floresta hoje tem seis cenários, sendo o dos Répteis (cobra, jacaré, ovos, iguana); Anfíbios (sapos); Primatas e Mamíferos (macacos); Onças pardas, pintada e uma fantástica pantera negra; “Árvore Central”; Peixes, como tucunaré, pirarucu e arraias; e vitórias-régias flutuando suspensas.

Além de toda a profusão de esculturas e gigantismo, os animais, troncos de árvores e flores, por exemplo, têm pinturas realistas com um toque mágico de cores fluorescentes, que dão tons mais intensos durante o dia, e que tem mais brilho e cor com o uso de luz negra, à noite. A tinta vinílica usada pelos artistas dá a luminescência no escuro.

Flores dignas de um cenário de filmes como “Avatar” iluminam os diversos caminhos, sendo espalhadas por todo o complexo.

“Os cenários foram projetados para atender todos os públicos, de crianças a adolescentes e adultos, além de ter acessibilidade para PcDs. E ainda há sete conjuntos de playground, cinco de balanços e brinquedos inclusivos e exclusivos para PcD, e um balanço. O local também conta com sinalização e lixeiras padronizadas para lixo reciclável e orgânico”, afirmou o diretor de Planejamento do Implurb, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro, reforçando que a população atenda às normas de bom uso do espaço.

Gestão
O Gigantes da Floresta tem gestão da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc), área administrativa e para o monitoramento de segurança, a cargo da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), em um contêiner.

Equipes de monitores estão prontas para auxiliar, orientar e cuidar do bom uso e entretenimento das crianças e jovens nos cenários, durante o funcionamento do parque. O espaço tem conjunto de banheiros masculino, banheiro feminino, banheiros PcDs, banheiro família e fraldário.

O início
O Gigantes da Floresta se soma ao parque Amazonino Mendes em uma área total que envolve 134 mil metros quadrados, ampliando a urbanidade, lazer, esporte e entretenimento na capital.

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A construção traz cenários interativos temáticos, com rampas de escalada, escorregadores, área molhada, entre outros. Todas as figuras ligadas à floresta serão manuseadas como brinquedos lúdicos para as crianças e interativos para os adultos.

 

Fonte: ASCOM/IMPLURB

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