A alfabetização é uma das grandes preocupações dos pais ao verem os filhos crescendo e deixando de serem bebês. As capacidades cognitivas da criança sobre a comunicação estão em pleno desenvolvimento, e muitos pais se perguntam sobre como e quando começar a estimular os pequenos, para que eles se desenvolvam e aprendam a ler e escrever.
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Para começar, é preciso entender a importância dos estímulos corretos na idade pré-escolar. É um período crucial em que as crianças estão ávidas por explorar e absorver conhecimento. Os estímulos adequados nessa fase não apenas promovem o interesse pela leitura e escrita, mas também contribuem para o desenvolvimento da linguagem, habilidades motoras finas e capacidades cognitivas.
A pedagoga Bruna Duarte Vitorino, que atua como coordenadora e especialista em educação na rede Kumon, explica que “a percepção, o raciocínio, a memória e a comunicação se desenvolvem diariamente e aos poucos, em momentos de contações de histórias, por meio da música e das brincadeiras com outras crianças”.
Bruna ainda conta que é fundamental explorar a fala e a audição com exercícios lúdicos e interativos, e que estes podem ser feitos tanto na escola, quanto em casa, com a família: “O processo de alfabetização ocorre a todo o momento, seja ouvindo ou cantando uma música, observando as figuras de um livro infantil ou associando as palavras aos objetos e, na escola, isso será estimulado ao máximo”, complementa.
Com isso, o interesse pela leitura virá naturalmente, e a criança demonstrará estar disponível para aprender a ler e escrever. Este processo se chama letramento, e vem antes da alfabetização propriamente dita, possibilitando a interpretação da leitura em diferentes contextos e de uma escrita lógica e organizada. A alfabetização que conhecemos é responsável por permitir que uma pessoa reconheça o sistema de escrita, sabendo codificar e decodificar letras e palavras. Sendo assim, os dois processos interagem entre si.
De uma maneira mais natural por meio dos estímulos feitos ainda na primeira infância, a alfabetização acontece de forma mais orgânica, sem afetar o desenvolvimento da criança e nem acelerar seu amadurecimento, assim, se adequando ao ritmo de aprendizado de cada um.