A inteligência artificial está cada vez mais presente na vida das pessoas, e a novidade do momento é a ferramenta ChatGPT. A plataforma é baseada na arquitetura GPT-3.5, desenvolvida pela empresa OpenAI, e possui uma grande quantidade de dados de texto que tem por objetivo gerar respostas em linguagem natural para perguntas e comandos dos usuários. No Marketing de Conteúdo, a facilidade pode ser um problema, se os profissionais abusarem do aplicativo.
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O ChatGPT, que já foi atualizado para versão 4.0, pode ser usado para uma variedade de aplicações, como assistentes virtuais, chatbots, atendimento ao cliente, análise de texto e geração de conteúdo. A ferramenta é capaz de entender perguntas complexas e fornecer respostas relevantes em tempo real. No entanto, a atualização da base de conhecimento do aplicativo é até setembro de 2021.
Na plataforma, a Inteligência Artificial aconselha o usuário a pesquisar fontes para temas recentes. “Sugiro que você verifique fontes confiáveis de notícias para obter informações atualizadas sobre o assunto”. O ChatGPT tem a proposta de trazer uma tecnologia de linguagem natural que está em constante evolução e novas aplicações são desenvolvidas o tempo todo.
Para Giovanni Ballarin, CEO do Mestres do Site, o ChatGTP, como qualquer outra IA (Inteligência Artificial) que gere conteúdo pode e deve ser utilizado para qualquer tipo de tema, desde que se confie na ferramenta. “A qualidade do material dependerá da base que a IA utilizará para aprender”, diz. Para as marcas e criadores de conteúdo, a ferramenta pode virar um problema e o uso do conteúdo em excesso pode ser considerado plágio.
O uso da Inteligência Artificial para as marcas
O Artigo 184 do Código Penal Brasileiro, que refere-se à violação dos direitos de autor e os que lhe são conexos, estabelece que quem reproduzir, sem autorização, obra intelectual no todo ou em parte, com intuito de lucro direto ou indireto, comete crime de violação de direitos autorais.
“Se você já testou a IA e confia nas respostas delas, considere-a como se fosse uma pessoa que você gosta de ouvir a opinião sobre um determinado tema e pegue insights dela para produzir o seu próprio conteúdo”, recomenda Ballarin. Muitas marcas estabelecem uma linguagem específica para seu público-alvo, e o ChatGPT pode romper com essa comunicação, descartando qualquer tipo de originalidade e reputação.
De acordo com o Artigo 184, se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente, pode haver pena de reclusão de dois a quatro anos, além de multa.
“Hoje, infelizmente, vemos muitas pessoas colocando cenários vagos para as IA, copiando o conteúdo e distribuindo sem filtro algum. Isso pode colocar a sua reputação em risco”, alerta Ballarin. Ele conta que orienta sua equipe a usar o ChatGPT de maneira pouco peculiar, mas bem efetiva.
O CEO dos Mestres do Site diz que procura levar a ferramenta como uma conversa e explora pontos que considera bem críticos de um determinado tema de forma isolada. Ballarin conta que coloca uma pergunta por vez e no final pede para que a plataforma mostre a melhor maneira de apresentar todas aquelas informações em um único texto. “Desse texto eu nunca uso mais do que um ou dois parágrafos e mesmo assim coloco a minha maneira de falar”, completa.
O Google e os outros buscadores possuem maneiras de identificar um texto gerado integralmente por IA. Ballarin diz que o ideal é que a empresa mescle conteúdos gerados por IA com conteúdos autênticos, e o grande valor da informação está na qualidade e o impacto positivo que ela gerará na vida de quem lê. “Uma IA aleatória à realidade de seu negócio, diferenciais, missão, visão e valores, não saberá entender profundamente a mente de seu cliente”, completa.
Para saber mais, basta acessar: mestresdosite.com.br