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Unicamp desligou mais de mil estudantes que não apresentaram comprovante de vacina

Unicamp desligou mais de mil estudantes que não apresentaram comprovante de vacina
( Foto: Reprodução )

Universidade exigiu que alunos mostrassem, ao menos, a comprovação da primeira dose contra Covid-19 antes da matrícula

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) desligou mais de mil estudantes que não apresentaram comprovante de vacina contra a Covid-19 no ato da matrícula neste ano. Os alunos e funcionários foram informados que deveriam mostrar ao menos a comprovação da primeira dose para participar das atividades presenciais dos campi e da escola.

Conforme informações da reitoria da universidade, foram desligados desde o início do ano 966 alunos da graduação e tecnologia, oito em cursos de lato sensu e 337 no stricto sensu (mestrado e doutorado).

A medida foi tomada segundo resoluções publicadas no início do ano, quando a instituição decidiu retornar às atividades presenciais: 

“Artigo 2º — Todos os alunos regulares de graduação, pós-graduação, extensão e dos colégios técnicos deverão, obrigatoriamente, apresentar a comprovação de, no mínimo, uma dose de vacina contra a Covid-19, previamente e como condição para sua matrícula”.

A reitoria reforça que todos os estudantes foram informados de que estariam proibidos de frequentar os seus campi — restaurante, bibliotecas, ambientes acadêmicos e demais atividades presenciais — sem a apresentação dos comprovantes de vacina.

Segundo nota da reitoria, “a Unicamp desligou os alunos que estavam sem comprovação vacinal, e hoje não temos nenhum aluno ativo sem os comprovantes”.

A medida da universidade é baseada na decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que considera a vacinação compulsória constitucional e tem como base o princípio da solidariedade. Todos os estudantes foram avisados da medida tanto em comunicados internos quanto pela imprensa. 

Para o advogado Marcos Poliszezuk, a instituição informou aos estudantes as condições para continuarem matriculados. Além disso, as universidades têm autonomia para tomar medidas como essa

Fonte: R7.COM

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