Homens da polícia federal dos Estados Unidos estariam em busca de documentos confidenciais do ex-presidente do país
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump criticou nesta quinta-feira (11) a operação de busca realizada na residência de que é proprietário na Flórida. Segundo o empresário, a ação aconteceu sem aviso prévio e também incluiu a inspeção dos armários da ex-primeira-dama Melania.
Em mensagem na rede social Truth Social, Trump declarou que a equipe de advogados e representantes designada estava cooperando “totalmente” e que um relacionamento “muito bom” havia sido estabelecido.
Tudo ia bem, melhor que com a maioria dos presidentes precedentes, e logo, de repente e sem aviso, Mar-a-Lago foi alvo de uma batida, às 6h30 da manhã, por um número muito grande de agentes”, escreveu o ex-presidente na rede social que ele mesmo fundou.
“O governo poderia ter o que queria, se nós tivéssemos”, acrescentou, para logo depois repreender os agentes por também revistar os armários da esposa, vasculhar roupas e itens pessoais e deixá-los depois em “um relativo desastre”.
Trump fez essas declarações depois que o procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, afirmou à imprensa que ele mesmo autorizou o mandado de busca e que pediu a um tribunal da Flórida que tornasse público tanto esse mandado quanto o inventário do FBI.
Garland lembrou que foi o ex-presidente quem divulgou publicamente a operação.
“Muito do trabalho que fazemos é feito necessariamente longe dos olhos do público. Fazemos isso para proteger os direitos constitucionais de todos os americanos e para preservar a integridade de nossas investigações”, declarou.
As autoridades judiciais esclareceram em comunicado que o pedido de desclassificação do mandado de busca é feito em resposta à atenção midiática gerada após a declaração pública de Trump.
Embora o ex-presidente republicano tenha criticado nesta quinta-feira o fato de que a operação ocorreu sem aviso prévio, meios de comunicação como o jornal The New York Times publicaram que Trump já havia recebido uma intimação havia alguns meses para devolver documentos que a polícia suspeitava estarem em posse dele.
Fonte: R7.COM