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Terapia contra câncer de pele deve ficar pronta neste ano, dizem Moderna e Merck

Terapia contra câncer de pele deve ficar pronta neste ano, dizem Moderna e Merck
( Foto: Pixabay )

Uma nova terapia contra o câncer de pele está sendo desenvolvida pela Moderna, junto com a empresa Merck MSD. Os fabricantes correram, depois do anúncio da concorrente BioNTech, e informaram que estão concluindo os testes clínicos e o tratamento deve ficar pronto ainda este ano.

O tratamento tem a mesma tecnologia que o imunizante da Covid-19, usando o RNA mensageiro (RNAm), que atua estimulando as células do corpo a produzirem determinada proteína capaz de combater a doença.

A nova terapia será indicada para pacientes com melanomas de alto risco, e apesar de ser chamada de vacina, o conceito é diferente, uma vez que as vacinas são feitas para a prevenção de doenças.

Doença controlada  

Segundo os cientistas envolvidos no projeto, a terapia pode prevenir o avanço ou reincidência de um típico específico de câncer já diagnosticado anteriormente, não necessariamente imunizando o paciente contra a doença. O foco é potencializar o sistema imunológico.

“As vacinas personalizadas contra o câncer são projetadas para preparar o sistema imunológico para que um paciente possa gerar uma resposta antitumoral personalizada à sua assinatura de mutação tumoral para tratar seu câncer”, diz o comunicado oficial emitido pela Merck.

“O mRNA-4157/V940 é projetado para estimular uma resposta imune gerando respostas de células T com base na assinatura mutacional do tumor de um paciente”, conclui a nota.

Testes

O resultado finalizará a fase 2 da pesquisa e, caso for positivo, o estudo seguirá para a terceira e última etapa.

A personalização da terapia envolve a coleta laboratorial de antígenos específicos do câncer de cada paciente, resultando em um tratamento individual que induz a produção de células T (células com funções imunológicas) para combater o tumor.

Chamado de Keynote-942, o estudo de Fase 2 envolveu 157 pacientes com melanoma de alto risco. Após a retirada cirúrgica do local acometido pelo câncer, os pacientes foram divididos em dois grupos.

Um deles foi submetido a imunoterapia com o mRNA-4157/V940 (9 doses a cada três semanas), e o outro ao tratamento com Keytruda (200 mg a cada três semanas), remédio padrão de tratamento para os pacientes oncológicos dessa categoria.

Fonte: SNB

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