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Taylor Swift: com ingressos caríssimos, ela faz fãs brasileiros de trouxas e ainda é aplaudida

Os ingressos de preços altíssimos incluem até lugares em que não dá para ver direito a cantora americana

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Taylor Swift desembarca no Brasil em novembro para três shows — um no Rio e dois em São Paulo —, que, sem dúvida, terão lotação máxima. O que é uma coisa inacreditável, porque os ingressos são caríssimos e alguns dão um acesso totalmente bizarro aos fãs, especialmente para os paulistas.

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Primeiro que no Allianz Parque não há pista VIP, o que é até uma coisa boa, porque dá a qualquer pessoa a chance de chegar à beira do palco, bastando chegar mais cedo. Tem muita gente que reclama da pista VIP, porque é um instrumento de elitização e que acaba deixando fãs sem muitas possibilidades

financeiras mais distantes de seu ídolo.

Só que, no caso da apresentação de Taylor, a coisa não é bem assim. Aqui em SP, todo o setor de pista, que é o gramado do estádio, foi transformado na chamada Pista Premium e custa R$ 1.050 na versão inteira. O que é, normalmente, o valor de uma pista VIP nesses shows mais concorridos. Quer dizer, o que aparentemente poderia ser uma democratização do espaço virou uma elitização generalizada. Assim, você tem “a chance” de comprar um ingresso premium e ver o show lá do fundão. “Ah, mas tem a meia-entrada”, diria algum fã. É verdade, só que custa também altíssimos R$ 525.

Mas a exploração promovida por Taylor Swift e seus empresários não para por aí. Há um setor do estádio do Palmeiras que custa R$ 480 (R$ 240 a meia), o que é até um precinho camarada para um show desse porte; pena que é num lugar que fica praticamente atrás do palco. O nome do ingresso é Cadeira Inferior Norte A (ou Norte B) — Visão Parcial. Ou seja, você morre com essa grana aí para ver Taylor só de vez em quando. Apenas no momento em que ela vai para a passarela do palco, porque, se ela ficar ali dentro do espaço tradicional, você não verá a moça. Baita de um negócio, hein?! Na boa, não deveria nem ser vendido ingresso nesse setor. É um abuso.

“Ah, mas nos outros países também é assim.” Puxa, que bom que Taylor e sua equipe tratam da mesma maneira fãs endinheirados da Europa e dos EUA e fãs da América do Sul, né? Sensacional.

Fonte: R7.COM

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