Veja como a tecnologia pode ser usada para melhorar a vida das pessoas. Uma startup está construindo casas pré-fabricadas com garrafas pet, ou seja, com plástico reciclado e depois elas são impressas em 3D.
Além da tecnologia, o que chama a atenção é o preço: US $ 25.000, ou seja, pouco mais de R$ 126 mil. A startup diz que pode construir casas 70% mais rápido e 30% mais barato do que “métodos tradicionais de construção de casas” ao imprimir em 3D o piso, telhado e paredes de seus modelos dentro de sua fábrica.
A boa ideia usa plásticos descartados, como garrafas pet, que certamente iriam contaminar o meio ambiente e os transforma em pequenas moradias para pessoas que não tem onde viver.
Garrafas plásticas
A statup Azure, de Culver City, na Califórnia, Estados Unidos está usando principalmente garrafas plásticas recicladas, de água e bebidas, para criar essas casas que estão 90% concluídas no momento em que saem da fábrica.
Ao combinar a velocidade de fabricação da impressão 3D com a velocidade de montagem, as casas da Azure são um divisor de águas para a sustentabilidade no setor imobiliário.
Praticamente tudo o que resta a ser feito no local de construção é conectar à fundação os painéis pré-fabricados uns aos outros e conectar os utilitários. Pronto!
A primeira casa
A Azure fez neste ano a sua primeira construção impressa em 3D do mundo, com materiais plásticos reciclados.
Ela foi destinada para ser comercializada como uma academia ou escritório ao ar livre, no valor de US $ 25.000, bem menos do que as casas semelhantes feitas nos EUA com um banheiro com uma cama, que custam US $ 40.000.
Os resíduos plásticos
Hoje a startup tem vários parceiros que fornecem resíduos plásticos reciclados da indústria, mas a direção da empresa quer mudar isso e usar resíduos plásticos gerados pelos consumidores.
Em dezembro, o Azure espera ter 14 de suas casas pré-fabricadas com impressão 3D construídas em uma comunidade, em parceria com uma empresa imobiliária de Los Angeles e, até 2024, poder fabricar casas maiores.
Acabar com epidemia de sem-teto
E o projeto vai além! Depois que o conceito se estabelecer de forma consistente, e a receita ficar estável, a empresa também quer transformar sua tecnologia para ajudar a acabar com a epidemia de sem-teto na Califórnia.
“A impressão 3D é uma maneira mais eficiente de construir e só deve melhorar à medida que desenvolvemos ainda mais os processos, a tecnologia e os materiais”, disse o cofundador Ross Maguire ao Business Insider.
“Eu só posso ver isso se tornando cada vez mais proeminente na [construção] à medida em que avançamos”, concluiu.
Que boa ideia para ser copiada em qualquer lugar do mundo, não? Alô empresários brasileiros!!!!
Fonte: SNB