Cantar com pessoas da família é um mau negócio, e os eternos retornos acabam com a paciência de qualquer um

Via de regra, duplas sertanejas são uma coisa chata, embora bem populares aqui pelos nossos lados. Mas quando a dupla é formada por irmãos/irmãs a chatice sobe a níveis estratosféricos. É só ver o caso mais recente, estrelado pelas gênias Simone e Simaria.

As duas entraram em rota de colisão, brigaram, Simaria está afastada dos shows, e elas não param de se alfinetar mutuamente via redes sociais. Sério mesmo: que coisa chata, não? É melhor resolver: voltem logo de uma vez a atuar juntas — o que vão fazer, necessariamente, uma hora dessas porque, né? — ou anunciem o fim da dupla e parem de encher a paciência de seus fãs.

Esse arranca-rabo sem fim entre elas é só mais um reflexo do que são as duplas sertanejas formadas por irmãos. Pode reparar: em geral, eles se odeiam de forma irrestrita, pelo menos profissionalmente falando. Não se suportam e agem como se um deles estivesse carregando o outro nas costas.

Veja só: fora essas duas, no fim do ano passado vimos a separação de Christian e Ralf. Christian negou grandes brigas, mas o fato é que eles deixaram de se seguir nas redes sociais. Hoje em dia, você sabe, parar de seguir alguém na internet significa muita coisa, certo?

Victor e Leo é outra dupla de irmãos que se separou após desentendimentos. Leo, o mais novo, já chegou a dizer que um retorno dos dois aos palcos seria algo impossível de acontecer. Mas parece que estão ensaiando uma volta para 2023, afinal o eterno vai e vem dessas duplas não pode parar nunca.

Falar de Zezé Di Camargo e Luciano, então, é chover no molhado. Eles sempre negam, dizem que se amam, que um não vive sem o outro etc. e tal, mas o fato é que já se estranharam até mesmo durante show. Atualmente estão separados, tocando seus projetos solo. Devem voltar um dia desses, meio que a contragosto, mas fazer o quê, né?

Um caso mais antigo que envolveu dupla de irmãos foi o de Gian e Giovani. Os dois se separaram após ter rolado até uma briga de socos, chutes e outras violências do gênero. Eventualmente, voltaram a atuar como dupla, apesar de quase ninguém ter dado muita bola.Aliás, o eterno retorno das duplas de irmãos é mais um elemento — além das músicas e shows — que deixa tudo insuportavelmente chato. É que, por mais que se desentendam e se detestem, eles acabam voltando a tocar juntos. Porque é sempre aquela coisa: dificilmente um deles faz sozinho o mesmo sucesso que na dupla. Aí, a grana aperta, o condomínio atrasa, a gravadora pressiona, e o jeito é mesmo engolir as mágoas e voltar a fazer tudo como antes. Mesmo que não dê em nada.

Fonte: R7.COM