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Ruído de fundo cósmico emitido por buracos negros gigantes é ouvido pela primeira vez

Perturbações gravitacionais foram previstas por Albert Einstein, em 1916, e só foram detectadas graças à técnica inédita
( Foto: Reprodução )

Perturbações gravitacionais foram previstas por Albert Einstein, em 1916, e só foram detectadas graças à técnica inédita

Os astrônomos estavam atrás dele há 25 anos e finalmente o encontraram: o ruído cósmico emitido pelo turbilhão de gigantescos buracos negros foi identificado graças a uma técnica inédita de detecção de ondas gravitacionais que abre “uma nova janela para o Universo”

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Os resultados, divulgados nesta quinta-feira (29), são fruto de uma vasta colaboração entre os maiores radiotelescópios do mundo, que conseguiram captar essa vibração do Universo com “a precisão de um relógio”, celebram os autores dos trabalhos publicados simultaneamente em várias revistas científicas.

As ondas gravitacionais foram previstas por Einstein em 1916, mas só puderam ser detectadas cem anos depois. São pequenas perturbações no espaço-tempo, semelhantes a ondas de água na superfície de um lago.

Essas oscilações, que se propagam na velocidade da luz, nascem do efeito de violentos eventos cósmicos, como a colisão de dois buracos negros.

Embora estejam vinculadas a fenômenos massivos, seu sinal é extremamente fraco. Em 2015, os detectores de ondas gravitacionais Ligo (Estados Unidos) e Virgo (Europa) revolucionaram a astrofísica ao registrarem um estremecimento de menos de um segundo na colisão entre dois buracos negros com massa dez vezes maior que a do Sol.

Fonte: R7.COM

Fonte: ASCOM/ÁGUAS DE MANAUS

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