IBGE alerta para fake news que sugerem ter alguma relação entre responder ao questionário e receber ou não o benefício
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) tem alertado sobre informações falsas em relação ao Censo 2022. Uma dessas fake news que circulam pelas redes sociais sugere ter alguma relação entre responder ao Censo e receber ou não o Auxílio Brasil. Em agosto, o programa de transferência de renda começou a pagar a parcela de R$ 600 a 20,2 milhões de famílias.
❎ Ouviu por aí que tem alguma relação entre responder ao #Censo2022 e receber ou não o Auxílio Brasil? Não caia em #desinformação!
“O IBGE esclarece que não são verdadeiras as informações que vinculam o Censo 2022 com o pagamento de qualquer programa social”, afirma o instituto. “As informações prestadas pelos entrevistados são mantidas em completo sigilo pelo IBGE, sendo apenas utilizadas para compor estatísticas para o conjunto da sociedade.”
✅ É muito importante e obrigatório responder ao Censo, mas suas informações individuais são sigilosas.
O Censo 2022 começou em 1º de agosto, com mais de 183 mil recenseadores que visitarão 75 milhões de residências em 5.568 municípios do país, incluindo aldeias indígenas e quilombolas.
Segundo o IBGE, além de saber o tamanho da população, estimada, atualmente, em 215 milhões de habitantes, o Censo vai tirar uma fotografia detalhada dos brasileiros para mostrar as principais caraterísticas socioeconômicas: idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, saneamento básico dos domicílios etc.
De acordo com informações do Ministério da Cidadania, responsável pelo Auxílio Brasil, o benefício só é suspenso em caso de informações divergentes no CadÚnico (Cadastro Único do Governo Federal), após processo de focalização, que analisa a situação das famílias para definir a permanência no programa.
Antes disso, porém, o beneficiário é comunicado para atualizar as informações. Caso ele não preencha mais os requisitos para receber o pagamento, aí sim o auxílio é suspenso.
Para receber o Auxílio Brasil, a renda mensal por pessoa deve ser de até R$ 105 (situação de extrema pobreza) ou até R$ 210 (situação de pobreza). Já a regra de emancipação prevê pagamento por até dois anos após algum membro da família ter conseguido emprego e a renda per capita subir para R$ 525 por mês.
Fonte: R7.COM