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Presidente do PL envia ao TSE relatório questionando urnas eletrônicas

Presidente do PL envia ao TSE relatório questionando urnas eletrônicas

Presidente do PL envia ao TSE relatório questionando urnas eletrônicas
(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, apresentou nesta terça-feira (22/11) um relatório que aponta supostas irregularidades no processo eleitoral.

Em coletiva de imprensa realizada no Centro de Convenções do Brasil 21, zona central de Brasília, Costa Neto afirmou que o documento foi feito por especialistas. “Não somos especialistas em segurança de dados, por isso fomos atrás de técnicos que fizessem esse trabalho para garantir a transparência do processo eleitoral. Até porque eu, Valdemar, fui eleito com urna eletrônica, e a bancada do PL foi eleita por urna eletrônica”, disse o presidente do partido de Jair Bolsonaro (PL).

Apoiadores de Bolsonaro acompanharam o pronunciamento no prédio do Brasil 21, e lotaram a entrada onde ocorreu a coletiva. Vestidos de verde e amarelo, eles entraram cantos como “Se for preciso a gente acampa, mas o ladrão não sobe a rampa” e “Supremo é o povo, cabeça de ovo”, em referência ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Houve hostilidade e xingamentos entre alguns dos passantes e os bolsonaristas.

Em seguida, quem falou foi o engenheiro Carlos Rocha, que participou da auditoria contratada pelo PL. Segundo ele, foi constatada uma falha no log das urnas antigas, fabricadas antes de 2020, o que poderia desqualificar seu uso na contagem de votos. Segundo apontado na coletiva, cerca de 250 mil equipamentos do tipo forma usados.

O engenheiro afirmou ainda que algumas urnas travaram durante as eleições “como o seu computador trava, como o seu celular trava”. Segundo ele, o processo de reinicialização comprometeria o sigilo do voto. Chagas disse ainda que a intenção é colaborar com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na apuração das irregularidades. O documento foi enviado à Corte.

O processo eleitoral foi acompanhado por dezenas de entidades nacionais e internacionais, incluindo o TSE, Tribunal de Contas da União (TCU) e as Forças Armadas. Até o momento, não foram apresentadas provas de irregularidades. O próprio código das urnas eletrônicas foi auditado antes da votação, sem falhas encontradas até o momento.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE

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