A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), promove, nesta quarta-feira (26), o seminário “O adolescente e suas peculiaridades”, direcionado a cem profissionais que atuam no atendimento de adolescentes, entre médicos clínicos, médicos de saúde da família, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais. A programação acontece na Maternidade Moura Tapajóz (MMT), localizada na avenida Brasil, no bairro Compensa, zona Oeste, com duas turmas, das 8h30 às 12h e das 13h às 17h.
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De acordo com a chefe do Núcleo de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da Semsa, Janaína de Sá Terra, o curso foi elaborado para reforçar a qualificação dos profissionais no atendimento aos adolescentes na rede de saúde, levando em conta as especificidades dessa fase da vida, marcada por um processo complexo de mudanças físicas, mas também emocionais e sociais. Ela destaca ainda que a capacitação é um processo essencial na oferta de um serviço com qualidade e resolutividade das questões apresentadas.
“Algumas vezes, o profissional de saúde não se sente qualificado para atender o adolescente por conta das suas especificidades dessa fase da vida, definida pelo Ministério da Saúde, na faixa de 10 a 19 anos. Ele está deixando de ser criança e entrando na adolescência, com muitas mudanças que envolvem questões físicas e hormonais. O profissional de saúde precisa ter a qualificação para ajudar o adolescente a compreender essa transformação e passar por essa fase de transição da infância para a adolescência e posteriormente para a vida adulta”, aponta.
Durante a capacitação, serão promovidas palestras sobre os temas: “Maturação sexual e o atendimento do adolescente na Atenção Primária à Saúde (APS)”; “Gravidez na adolescência: aspectos psicológicos e sociais”; e “Métodos contraceptivos para evitar a gravidez não intencional”.
Janaína Terra explica que os profissionais serão orientados sobre o que é importante observar na consulta com o adolescente, a maturação sexual, com apresentação da Agenda Cuidar e Proteger, que é um instrumento elaborado pelo Ministério da Saúde para orientar o atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS).
“A consulta do adolescente não pode ser rápida. É um momento em que o profissional de saúde precisa escutar mais. E o adolescente pode ser atendido sem a presença de pais ou responsáveis, não se pode negar atendimento só porque chegou sozinho. Há situações em que o profissional precisa acionar os responsáveis, mas principalmente o adolescente deve ser acolhido, ser escutado, e então o profissional decide a conduta posterior”, reforça.
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A capacitação também vai destacar os riscos da gravidez na adolescência e a prevenção da gravidez não intencional. “É um grave problema, principalmente para a saúde da mãe e do bebê, e traz impactos sociais e psicológicos, além de econômicos para a família e para a adolescente”, conclui Janaína.
Fonte: SEMCOM/ SEMSA
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