Em 2024, a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), registrou um número significativo de prisões de indivíduos envolvidos em mortes violentas e sequestros. De janeiro a dezembro, 286 infratores foram retirados de circulação, superando os números de 2023, quando a unidade especializada contabilizou 274 prisões.
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Conforme o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, o resultado é fruto tanto do empenho e da dedicação dos servidores lotados na delegacia, quanto dos investimentos do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM).
Para o delegado, a confiança do Governo do Estado, que capacita os policiais civis com as tecnologias mais eficazes, alinhada com o comprometimento das equipes policiais da DEHS, geraram esses números que estão sendo apresentados.
“Todo o esforço que foi feito, em 2024, para solucionar os crimes violentos praticados em Manaus, foi em prol da segurança pública, a fim de trazer uma paz a mais para a sociedade amazonense e fazer justiça para as famílias enlutadas”, assinalou o delegado.
O delegado destacou que, entre os casos elucidados, estão os feminicídios. “Nós registramos 14 feminicídios e prendemos 13 autores. É importante chamar atenção pois, geralmente, entregamos uma pronta resposta em relação a essas mortes. O suspeito que está faltando, estamos empenhados para localizá-lo o quanto antes”, enfatizou o delegado.
Entre os casos de feminicídios, estão as prisões de Cledson Melo de Albuquerque, 51, e do militar do Exército Brasileiro (EB), Makson Oliveira da Costa, 21. Eles são apontados como autores dos feminicídios da cobradora de ônibus, Jeane Castro Soares, 38, e das garotas de programa Angélica Oliveira Nascimento, 31, e Fabiane Mendes da Silva, 20, respectivamente.
Integração
Segundo o delegado, o trabalho integrado da DEHS com outras Forças de Segurança do Amazonas também faz parte dos números registrados em 2024. Para ele, a parceria é muito importante para se chegar ao resultado de 2024.
Um dos casos em que a unidade especializada atuou integrada com outros órgãos de segurança foi o de Eliana Rodrigues, de 24 anos. Ela estava grávida e foi morta em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no bairro Glória, zona oeste. O suspeito de envolvimento na morte da jovem foi preso em uma ação integrada entre a Polícia Civil, a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e a Secretaria de Inteligência (Seai).
A DEHS também tem o apoio das Polícias Civis de outros estados, quando algum alvo local se evade para outras unidades da federação. O caso mais recente foi a morte do enfermeiro Daniel Solart Nunes, que tinha 28 anos, cujo autor foi preso pela DEHS com o apoio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP/Ji-Paraná).
A vítima foi morta a tiros quando deixava uma casa noturna situada na avenida Mário Ypiranga, no bairro Adrianópolis, zona centro-sul de Manaus, após uma desavença com um conhecido de sua ex-namorada.
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Operações e ações policiais
Em 2024, a DEHS deflagrou diversas operações policiais de grande repercussão para a segurança pública, entre as quais a Operação Iscariotes e Tormentum. A motivação de ambos os crimes que resultaram nas operações foram dívidas envolvendo as vítimas e os autores.
Além da agilidade nos casos de feminicídios, a DEHS também se destacou em outras mortes violentas. Em alguns casos, os suspeitos foram presos em menos de uma semana ou em questão de horas, como foi o de Mayc Vinicius Teixeira Parede, 42, preso 24 horas depois de matar a tiros o sargento Elizeu da Paz de Souza.
Fonte: ASCOM/PC-AM
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