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Planos de saúde terão que cobrir remédio mais caro do mundo, determina ANS

Planos de saúde terão que cobrir remédio mais caro do mundo, determina ANS

Planos de saúde terão que cobrir remédio mais caro do mundo, determina ANS
( Foto: Reprodução )

Zolgensma é usado no tratamento de AME (atrofia muscular espinhal) e pode custar até R$ 6,5 milhões

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aprovou na segunda-feira (6) a inclusão do onasemnogeno abeparvoveque (Zolgensma), um dos remédios mais caros do mundo — tem preço máximo de venda de R$ 6,5 milhões no Brasil —, contra a AME (atrofia muscular espinhal), no rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde. Segundo a ANS, essa é a primeira terapia avançada a integrar a lista.

A matéria passa a valer quando for publicada no Diário Oficial da União. Em dezembro, a Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde), responsável por assessorar o Ministério da Saúde na incorporação de tecnologias em saúde no SUS, deu parecer favorável ao uso do medicamento no sistema público de saúde.

A Conitec indicou a disponibilização do Zolgensma para tratar pacientes pediátricos com até 6 meses com AME tipo 1, que estejam fora de ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia.

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Segundo a Conitec, a AME é uma desordem genética rara caracterizada pela “degeneração de neurônios motores na medula espinhal e no tronco encefálico, o que resulta em fraqueza muscular progressiva e atrofia”.

De acordo com a idade de início da doença, as habilidades motoras alcançadas e o tempo de vida, os pacientes são classificados em tipo 1 (nunca sentam), 2 (nunca caminham sem ajuda) ou 3 (alcançam habilidades de marcha independente).

A AME tipo 1, em geral, aparece antes dos 6 meses e é a forma mais grave da doença. A criança raramente ultrapassa os primeiros anos de vida se a ventilação invasiva não for implementada, segundo a comissão.

Na mesma reunião, a ANS também decidiu pela inclusão de três outras terapias ao rol. São elas: dupilumabe (tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica grave), zanubrutinibe (tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto) e romosozumabe (tratamento de mulheres com osteoporose na pós-menopausa, a partir dos 70 anos).

( por Agência Estado )

Fonte: R7.COM

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