Um piloto da British Airways teria sido torturado depois de ter sido sequestrado enquanto fazia compras durante uma escala entre voos na África do Sul.
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A companhia aérea disse que está “apoiando” um colega e as autoridades locais na investigação, mas não ofereceu mais detalhes.
Segundo o jornal The Sun, uma fonte afirmou que a vítima só foi liberada depois de entregar todo seu dinheiro.
Foi enviado um alerta aos funcionários da companhia aérea notificando-os de que um tripulante “foi raptado” na porta de um supermercado, acrescenta o jornal.
O piloto teria sido abordado por uma mulher no estacionamento de um supermercado, ao norte do complexo Melrose Arch, em Joanesburgo, que lhe pediu ajuda com as bolsas.
Quando chegaram ao veículo dela, ele foi empurrado para dentro por um grupo de homens e levado para uma parte remota da cidade, onde teria sido “gravemente agredido’.
Um piloto substituto teve que ser convocado, acrescenta o relatório, pois o piloto não estava em condições de pilotar o avião de volta a Londres.
“Ele caiu no golpe de concordar em ajudar uma mulher necessitada e, antes que percebesse, foi colocado em um veículo e levado”, disse a fonte.
“Ele então suportou horas de tortura e agressões físicas. Tudo só terminou quando lhe arrancaram todo dinheiro, ele está simplesmente feliz por estar vivo.”
A British Airways disse à Sky News: “Estamos apoiando nosso colega e as autoridades locais em sua investigação”.
Reincidência
Não foi a primeira vez que um tripulante da British Airways sofreu violência em Joanesburgo. Em julho do ano passado, na mesma região de Melrose Arch, um comandante da companhia sofreu uma tentativa de assalto e foi esfaqueado. Melrose Arch é um conjunto de prédios comerciais e hotéis de arquitetura moderna, frequentado pela classe média alta e por muitos turistas, na região de Sandton. A área é cercada por bairros igualmente nobres, como Melrose, Rosebank e Houghton, onde morava o ex-presidente Nelson Mandela.
Falsa ocorrência no Rio de Janeiro
Já no Rio de Janeiro, 3 tripulantes da BA foram indiciados pela Polícia Civil por uma falsa comunicação de assalto, supostamente ocorrida em 5 de setembro do ajo passado, no centro da cidade.
Posteriormente, a investigação mostrou que os funcionários teriam passado uma ‘noitada’ regada a bebidas e drogas e fizeram o falso comunicado após perderem os celulares funcionais. Por conta da ocorrência, o voo da companhia que faria a rota Galeão-Heathrow Londres sofreu um atraso de 24 horas.
Fonte: R7.COM