Amazônia Sem Fronteira

Brasil

PF destrói escavadeiras e veículos de garimpeiros ilegais no Pará

PF destrói escavadeiras e veículos de garimpeiros ilegais no Pará

A Polícia Federal destruiu, em conjunto com a Polícia Militar Ambiental e o Instituto Chico Mendes para o Meio Ambiente (ICMBIO), equipamentos usados na exploração de ouro e cobre por garimpeiros ilegais em Redenção, no Pará. A ação faz parte da Operação Abre Alas, deflagrada na terça-feira (23), no sudeste do estado.

+ Leia mais notícias no portal Amazônia Sem Fronteira

De acordo com a PF, foram desativados 14 acampamentos e destruídas cinco escavadeiras hidráulicas (PCs), 16 motores estacionários, seis geradores, quatro esteiras, duas caminhonetes e uma moto”. A destruição ocorreu em razão da impossibilidade de remover os equipamentos do local. Caso fossem deixados na região, outros criminosos poderiam utilizar ou os que foram expulsos, retornaram para continuar as atividades ilegais.

Durante a ação, também foram apreendidas armas e munições, em quantidades que ainda não foram informadas pela PF. Para a operação, foram mobilizados 24 policiais federais, agentes do ICMBIO e policiais militares do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Pará, além do uso de uma aeronave. Quatro garimpos de ouro e um garimpo de cobre foram flagrados em funcionamento pelos agentes do Estado e tiveram as atividades imediatamente paralisadas.

A PF informou que as “ações conjuntas têm como objetivo impedir o avanço da contaminação dos rios Aquiri e Itacaiúnas, que recebem a massa de rejeito e mercúrio em suas bacias”. Para chegar até os financiadores, os investigadores ouviram trabalhadores que estavam atuando na localidade.

• Siga o Amazônia Sem Fronteira no Facebook acessando aqui
• Siga o Amazônia Sem Fronteira no Instagram acessando aqui

A Polícia Federal destacou que irá instaurar inquéritos para apurar a conduta dos infratores, que poderão responder por crimes ambientais, usurpação de bens da União e crimes do Estatuto do Desarmamento.

(Por Renato Souza )

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE

Mais Notícias