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Saúde

Pessoas com autismo ganham cobertura de três especialidades pelo plano de saúde

Pessoas com autismo ganham cobertura de três especialidades pelo plano de saúde

Decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar é referente a sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos

Casos mais severos de autismo exigem atenção e apoio constante ao longo da vida

Os planos de saúde foram obrigados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a oferecer sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos para pessoas com o Transtorno de Espectro Autista (TEA). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (24) e começa a valer a partir de 1º de julho deste ano.

A Resolução Normativa estabelece que “para a cobertura dos procedimentos que envolvam o tratamento/manejo dos beneficiários portadores de transtornos globais do desenvolvimento, incluindo o transtorno do espectro autista, a operadora deverá oferecer atendimento por prestador apto a executar o método ou técnica indicados pelo médico assistente para tratar a doença ou agravo do paciente”.

Nessa quinta-feira (23) a ANS determinou que os planos de saúde devem cobrir três novos procedimentos e quatro medicações. Os procedimentos em questão são terapia com alfacerliponase para lipofuscinose ceroide neuronal tipo 2 (CLN2; com diretriz de utilização); implante intracerebroventricular de bomba de infusão de fármacos; e aplicação de contraceptivo hormonal injetável (com diretriz de utilização).

Transtorno neurológico

O TEA “é um transtorno neurológico caracterizado por um conjunto de alterações do comportamento social, comunicação e linguagem que variam em grau e gravidade. Na maioria dos casos, os transtornos se manifestam nos primeiros cinco anos de vida e persistem na adolescência e idade adulta”, explica a Associação Brasileira de Autismo Comportamento e Intervenção (Abraci-DF), instituição filantrópica administrada por um grupo de pais de crianças com autismo.

“O autismo afeta o processamento de informações, alterando a forma como as células nervosas e suas sinapses se conectam e se organizam. Embora algumas pessoas com TEA possam viver de forma independente, nos casos mais severos, elas precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas”, informa a entidade.

Fonte: R7.COM

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