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Pelo menos 10 pessoas morrem em operação para prender suspeito de matar PM

Pelo menos 10 pessoas morrem em operação para prender suspeito de matar PM
Foto: Reprodução/Alesp))

São Paulo – Pelo menos 10 pessoas morreram no Guarujá, na Baixada Santista, em São Paulo, após uma operação da polícia, neste domingo (30), para prender o suspeito de matar o PM Patrick Bastos Reis.

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O número de mortes pode chegar a 12 de acordo com Cláudio Silva, ouvidor da Polícia de São Paulo. ”A gente tem informação de que talvez outras duas mortes tenham ocorrido no dia de hoje. Mas só podemos confirmar após checar o boletim de ocorrência. Por enquanto temos oito boletins de ocorrência que dão conta que 10 pessoas morreram por intervenção da polícia”, disse em entrevista ao canal GloboNews na noite deste domingo.

O suspeito de matar o policial militar da Rota foi preso, assim como outros dois envolvidos. A informação foi confirmada pelo governador do estado, Tarcísio de Freitas. Pelo menos 600 agentes participaram da operação.

”Atenção. O autor do disparo que matou o soldado Reis, no Guarujá, acaba de ser capturado na Zona Sul de São Paulo. Três envolvidos já estão presos, após trabalho de inteligência encabeçado pela PMESP. A justiça será feita. Nenhum ataque aos nossos policiais ficará impune”, publicou no Twitter.

Denúncias de tortura

Na mesma entrevista, Cláudio Silva informou que recebeu denúncias de que os policiais teriam torturado moradores. ”Nós recebemos áudios de moradores e lideranças comunitárias apresentando uma série de relatos de abusos cometidos pelas tropas policiais naquele local. A gente está levantando essas informações, produzindo um relatório e amanhã pela manhã enviaremos à Secretaria de Segurança Pública e à Corregedoria da Polícia Militar”.

Ainda segundo ele, ”a Polícia Militar alega que seus homens atuam com câmeras corporais. Diante disso, nós iremos pedir essas imagens para que nada fique escondido nisso tudo e agente possa averiguar através das imagens se houveram ou não ilegalidades por parte da polícia naquele território”, explicou.

Fonte: O DIA

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