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Para prevenir doenças no sistema urinário, mulheres também devem ir ao urologista

Para prevenir doenças no sistema urinário, mulheres também devem ir ao urologista

Para prevenir doenças no sistema urinário, mulheres também devem ir ao urologista
(Foto: Divulgação)

Tratar do sistema urinário não é uma atividade exclusivamente masculino, por isso, a importância das mulheres de todas as idades também procurarem o urologista para investigar doenças que atingem jovens e adultos, de ambos os sexos.

Para o urologista Flávio Antunes, mesmo sendo um público com menor índice de vulnerabilidade a problemas urinários, as mulheres têm grande probabilidade de desenvolver infecções urinárias em estágio inicial e moderado.

o sexo feminino muitas vezes não se dá conta de que várias doenças do aparelho urinário são do escopo dos urologistas. E isso pode retardar um diagnóstico mais preciso. Infelizmente, a maioria ainda não conhece a importância de se consultar regularmente com o urologista, o que pode resultar em diagnósticos tardios e dificuldade no tratamento de patologias. Vale lembrar que as mulheres são mais atingidas por infecções urinárias devido à formação do seu órgão genital e urinário. Dessa forma, a consulta deve ser periódica a fim de identificar problemas nos rins, bexiga e uretra ainda na fase inicial”, destacou.

A mulher pode apresentar doenças como: incontinência urinária, cistite intersticial, bexiga hiperativa e pedra nos rins, além das infecções urinárias comuns. Mais da metade das mulheres apresentarão, pelo menos uma vez na vida, um episódio de infecção urinária. Quando então a mulher deve procurar um urologista? Segundo Flávio Antunes, muitas doenças demoram a serem diagnosticadas e podem prejudicar a saúde feminina, podendo causar até câncer, portanto, a urologia feminina deve ser presente na vida da mulher desde a puberdade.

“Elas devem ficar atentas aos sinais que o corpo dá. Os sintomas incluem ardência e dor ao urinar e desejo de urinar várias vezes por dia, em pequena quantidade. Já as cólicas de forte intensidade nas costas, geralmente associadas a náuseas, vômitos ou febre, ou uma infecção urinária ‘não resolvida’ podem ser cálculos urinários. Essa é uma doença relativamente comum, mais frequente na faixa dos 20 aos 40 anos”.

A  perda involuntária de urina, levando, principalmente, à queda da qualidade de vida, é um dos fatores que costuma levar as mulheres ao consultório de um urologista. Antunes explica que existem muitas condições que levam a esta perda, sendo a mais comum entre as mulheres – com mais de um filho ou na menopausa.

“A Incontinência Urinária de Esforço, com pequenas perdas esporádicas não dolorosas aos esforços, como tossir, espirrar, ao levantar-se ou carregar algo pesado; geralmente tratadas com cirurgia, com uma ‘tela’ para ajudar a manter o canal da urina fechado ao esforço”, destacou.

Fonte: ASSESSORIA

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