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“Não vou fugir”, disse Daniel Alves em audiência de liberdade em Barcelona

"Não vou fugir", disse Daniel Alves em audiência de liberdade em Barcelona

Os advogados defesa do jogador Daniel Alves solicitaram nesta terça-feira (19) sua libertação com medidas cautelares, a Justiça da Espanha. Durante audiência o jogador disse que não fugiria. “Não vou fugir, acredito na justiça”, alegou.

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Inés Guardiola, advogada do jogador, solicitou como uma fiança de 50 mil euros, a retirada de ambos os passaportes (um espanhol e um brasileiro) e o comparecimento regular ao tribunal. Tanto a promotora pública Elisabet Jiménez quanto a acusação privada, apresentada por Ester García em nome da vítima, exigiram que o ex-jogador permanecesse na prisão, já que a sentença que o condenou a quatro anos e seis meses de prisão.

No dia 22 de fevereiro deste ano, o brasileiro foi condenado na Espanha a quatro anos e seis meses de prisão pelo crime de estupro. A solicitação de liberdade ocorre na Seção 21 do Tribunal de Justiça de Barcelona. A análise do pedido será feito em meio a uma crise carcerária na Catalunha. Funcionários das prisões da região fazem greve e grandes protestos desde a última semana após o assassinato de um cozinheiro por um detento.

Os funcionários da penitenciária de Brians 2, onde Daniel cumpre sua pena, aderiram às manifestações. Eles pedem a renúncia da ministra da Justiça, Direitos e Memória da Catalunha, Gemma Ubasart, e da Secretária de Medidas Penais, Reabilitação e Atenção às Vítimas, Amand Calderó.

O jogador está preso há um ano e dois meses e, no período, teve cinco solicitações semelhantes negadas. Na época, a Justiça Espanhola alegou risco de fuga, destruição de provas ou reincidência para negá-los. Entretanto, jornais espanhóis acreditam que a crise pode influenciar na decisão do pedido de liberdade.

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Daniel Alves está em prisão preventiva até que o caso seja julgado em todas as instâncias. A expectativa é que os primeiros recursos sejam deliberados nos próximos meses. Todas as partes entraram com recursos: a defesa do jogador pede absolvição, e o Ministério Público e a vítima pedem pena máxima, de 12 anos.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE

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