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‘Não imaginava que fosse acontecer tanta coisa boa’, diz Leo Jaime sobre os 40 anos de carreira

Cantor cita suas músicas queridinhas e diz que sua maior inspiração é o público

'Não imaginava que fosse acontecer tanta coisa boa', diz Leo Jaime sobre os 40 anos de carreira

Rio – Leo Jaime, de 63 anos, iniciou sua carreira solo em 1983, com o álbum “Phodas C”. Antes disso, o artista já tinha integrado a banda Nota Vermelha, participou formação original do grupo carioca de rockabilly João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, ao lado de amigos como Selvagem Big Abreu, Avellar Love e Bob Gallo, e até indicou Cazuza ao Barão Vermelho, após recusar a proposta para ser o vocalista da banda. Comemorando 40 anos de carreira, o cantor vibra com sua trajetória profissional. 

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“É um ciclo enorme. Não imaginava que fosse acontecer tanta coisa e tanta coisa boa nesse período. Só tenho que celebrar e comemorar com aqueles que estavam comigo no começo, quando ainda não tinha acontecido nada e que acreditaram em mim, me ensinavam, me davam força”, diz Leo, que cita Eduardo Dussek e os “Miquinhos”.

O artista também recorda um momento marcante na carreira. “Quando o sonho se tornou realidade. Quando eu ouvi pela primeira vez uma música minha tocando no rádio, na voz da Marina (Lima), uma parceria minha com ela. E alguns anos depois ouvir minha própria voz. Foi aquela sensação de que era possível trilhar esse caminho depois tudo o que a gente construiu”.

Com oito álbuns lançados e uma chuva de sucessos, Leo abre o jogo e revela se tem alguma música ou trabalho mais queridinho. “Tem uma música que gosto muito que é “Nada mudou”. Álbum queridinho, gosto muito do “Sessão da Tarde” (1985) e “Todo amor” (1995) também. É difícil escolher… Gosto muito de “Fotografia” também, acho uma música linda”, aponta. 

Versátil 

Não é só na música que Leo brilha. Ele já dividiu palco com Marília Pêra, no teatro, no musical “Vitor ou Vitória” (2001), atuou em “O Profeta” (2006), “Caras e Bocas” (2009), “Malhação” (2012 -2014) e “Bom Sucesso” (2019), todas da TV Globo, sem contar o programa “Amor e Sexo” (2009-2011), comandado por Fernanda Lima, em que era o vocalista da banda da atração. Ele também participou dos programas “Saia Justa” (2011), “Papo de Segunda” (2016), do GNT, e foi campeão da “Dança dos Famosos”, do “Domingão”, em 2018. 

“Pra mim foi muito importante também, além do que eu consegui na música, ter tido espaço pra fazer cinema, televisão, jornalismo, para experimentar outras atividades e construir uma carreira múltipla sem muito planejar, deixando acontecer. Mas uma carreira que me deu oportunidade de trabalhar com muita gente interessante em muitos segmentos diferentes”, destaca. 

Show comemorativo 

Neste sábado, o artista apresenta o show “FestaBaileShow #TôFazendo40”, no Qualistage, na Barra da Tijuca, com as participações de Eduardo Dussek e João Penca e Seus Miquinhos Amestrados. “É uma celebração de tudo o que a gente fez e deu certo ao longo dessa estrada. E a celebração é ao lado dos amigos e da plateia. Sobretudo a plateia. É a maior inspiração, maior reverência o tempo inteiro. Tudo o que fiz é para devolver o afeto que recebo nas ruas, nos palcos, o tempo inteiro do público que me trata de forma muito generosa e carinhosa”, diz ele, que adianta. “Vai ser um show muito dançante, com muita coisa autoral e muita energia”. 

(Por Isabelle Rosaisabelle.rosa@meiahora.com)

Fonte: O DIA

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