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Na sessão de posse, Eduardo Bolsonaro critica STF, TSE e as urnas eletrônicas

O 'filho 03' do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tomou posse no Congresso Nacional, em Brasília, na manhã de hoje.

Na sessão de posse, Eduardo Bolsonaro critica STF, TSE e as urnas eletrônicas
(Foto: Reprodução)

Na sessão de posse dos deputados federais, que ocorreu nesta quarta-feira (1º), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou o Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e atacou as urnas eletrônicas. Não é a primeira vez que o parlamentar ataca as instituições. Durante as eleições de 2022, Eduardo questionou recorrentemente o processo eleitoral brasileiro. 

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O ‘filho 03’ do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tomou posse no Congresso Nacional, em Brasília, na manhã de hoje.

Em entrevista à TV Câmara, Eduardo Bolsonaro disse que os parlamentares do Brasil devem trabalhar contra a ‘censura’ e a ‘favor da liberdade de expressão’. 

Um dos exemplos citados por Eduardo foi o pedido de um grupo de advogados que pedia a suspensão da posse de 11 deputados bolsonaristas. O pedido foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ataques ao STF e TSE 

Questionado sobre a relação dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com as instituições e a relação com a invasão no Congresso Nacional, em Brasília, uma vez que eles invadiram e depredaram o prédio em negação a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o parlamentar disse que ninguém é “obrigado” a confiar no resultado das eleições. 

“Nós não somos obrigados a confiar cegamente em nenhuma instituição”, disse. “Se o TSE abrisse uma investigação, como se espera de todo serviço público, que serviço público serve ao povo e não o contrário”, completou o parlamentar.

Eduardo Bolsonaro ainda disse que não vê, em nenhum lugar do mundo, um sistema de apuração igual o do Brasil que funcione. Embora a fala do filho do ex-presidente, o sistema de apuração das eleições brasileira já foi elogiado mundialmente e reconhecido como um processo eleitoral de confiança.

O parlamentar também criticou os ministros do STF. “Eu que sou advogado aprendi que juízes são inertes, eles ficam parados esperando as causas chegarem até eles para eles julgarem”, finalizou. 

(Por Vinícius Prates)

Fonte: ESTADO DE MINAS

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