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Moraes inclui documento do PL sobre urnas no inquérito das fake news

Moraes inclui documento do PL sobre urnas no inquérito das fake news

Em nova decisão, ministro manda prender quem ocupar e invadir prédios ou obstruir vias públicas
(Foto: Reprodução)

Após tomar conhecimento das novas acusações do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou uma nota afirmando que as declarações da legenda são “falsas e mentirosas, sem nenhum amparo na realidade”. O presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, ainda ordenou que o documento da legenda seja incluído no chamado inquérito das fake news.

“Para apuração de responsabilidade criminal de seus idealizadores – uma vez que é apócrifo –, bem como seu envio à Corregedoria Geral Eleitoral para instauração de procedimento administrativo e apuração de responsabilidade do Partido Liberal e seus dirigentes, em eventual desvio de finalidade na utilização de recursos do Fundo Partidário”, disse o tribunal.

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No fim da tarde desta quarta-feira (28), o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, divulgou uma nota na qual acusa, sem provas, as urnas eletrônicas de serem fraudáveis por funcionários da própria Corte. O posicionamento é diferente que o adotado nesta mesma manhã, quando o presidente da legenda, ao visitar o TSE, reconheceu que não há “sala secreta” no tribunal.

No documento intitulado Resultados da Auditoria de Conformidade do PL no TSE, o PL repete as acusações que são constantemente feitas por Bolsonaro — e que agiria dentro da “sala secreta” apresentada horas antes. “Somente um grupo restrito de servidores e colaboradores do TSE controla todo o código-fonte dos programas da urna eletrônica e dos sistemas eleitorais. Sem qualquer controle externo, isto cria, nas mãos de alguns técnicos, um poder absoluto de manipular resultados da eleição, sem deixar qualquer rastro”, diz o PL.

Segundo o TSE, o PL reuniu “informações fraudulentas e atentatórias ao Estado Democrático de Direito e ao Poder Judiciário, em especial à Justiça Eleitoral, em clara tentativa de embaraçar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral”.

(Por Luana Patriolino)

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE

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