Amazônia Sem Fronteira

Amazonas

Ministra Cida Gonçalves conhece serviços do Governo do Amazonas para enfrentamento à violência contra as mulheres

Ministra Cida Gonçalves conhece serviços do Governo do Amazonas para enfrentamento à violência contra as mulheres
(Foto: Lincoln Ferreira/Sejusc e Tadeu Rocha/Aleam)

Agenda marca o começo de um trabalho em conjunto entre o Governo do Amazonas com o Governo Federal

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, conheceu, nesta sexta-feira (14), os serviços do Governo do Amazonas que compõem a rede de proteção para enfrentamento à violência contra as mulheres no estado. Durante a agenda em Manaus, ela visitou as estruturas da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

Leia também: Wilson Lima libera R$ 7,5 milhões para construção da Casa da Mulher Brasileira em Manaus

Coordenado pela Sejusc, o Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem), unidade zona centro-sul, foi uma das paradas da comitiva. Cida Gonçalves foi acompanhada pela secretária Jussara Pedrosa, presidente da Comissão da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Alessandra Campêlo e da deputada estadual Mayra Dias.

Outra parada foi a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) e o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), onde foi recebida pelo general Carlos Alberto Mansur.

A ministra reforçou que a agenda marca o começo de um trabalho em conjunto entre o Governo do Amazonas com o Governo Federal agora e no futuro. “Eu acho que foi uma agenda muito importante, primeiro para que nós possamos ouvir o povo e as mulheres do Amazonas, a sua realidade e as suas pautas, discutir como vamos interiorizar as políticas para as mulheres, como que vamos garantir que as mulheres de Manaus, a do interior possam receber as políticas, isso nos faz ter uma visão do Brasil e do território”, afirmou.

Cida Gonçalves avaliou a agenda em Manaus, onde também esteve com o governador Wilson Lima, como positiva. “Eu acho que foi uma pauta positiva, fundamental, saio com o compromisso de um retorno para o terreno, início das obras, assim como discutir o PPA e a realidade das mulheres amazonenses”, disse.

Jussara Pedrosa, secretária titular da Sejusc, reforçou a visita na rede de proteção da mulher e os atendimentos no estado. “Eu creio que a ministra teve uma visita muito proveitosa, visitamos os equipamentos que o Estado possui para a defesa da mulher e eu creio que a ministra sai daqui do estado muito satisfeita e com a vontade de ampliar o atendimento do estado do Amazonas”, reforçou a secretária.

Abrangendo equipes multiprofissionais, a rede ainda conta com seis unidades do Sapem, distribuídas em todas as zonas da capital, além do Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (Cream), localizado na zona sul, e o Serviço de Apoio à Mulher, Idoso e Criança (Samic), no interior. Os serviços tem como foco acolher, capacitar e realizar atendimentos psicossociais e jurídicos às vítimas de violência doméstica no estado.

Casa da Mulher Brasileira
A representante também visitou o terreno que vai abrigar o projeto Casa da Mulher Brasileira, no bairro Petrópolis. A estrutura prevê atendimento humanizado às mulheres, integrando, no mesmo espaço, serviços especializados para os mais diversos tipos de violência contra as mulheres.

Cida pontuou o diferencial no auxílio e combate no enfretamento da violência contra as mulheres no Amazonas.

“Nós demos um passo importante e fundamental que foi o governador assinar a contrapartida, então agora iremos voltar à negociação com a Caixa e a liberação dos recursos federais. E eu espero que em dois ou três meses nós já temos o edital de licitação, depois a contratação e a obra”, enfatizou a ministra das Mulheres.

A deputada estadual Alessandra Campelo, que acompanhou toda a agenda, enfatizou a parceria do Governo com a Aleam na garantia dos direitos das mulheres no estado.

“A vinda da ministra demonstra o verdadeiro interesse do Governo Federal em concluir esse projeto da Casa, e o Governo Estadual realizou a contrapartida para iniciarmos as obras. Esse é um marco para as mulheres porque em um local só estarão presentes o poder judiciário, órgãos de controle, de apoio à mulher vítima de violência, além da defensoria, ministério público, juizados, entre outros para o apoio dessa mulher”, afirma a deputada.

Fonte: ASCOM/SEJUSC

Mais Notícias