Ação corre no Tribunal do Júri de Planaltina; suspeitos de participar do assassinato de 10 pessoas da mesma família estão presos
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) informou nesta quinta-feira (2) que denunciou cinco pessoas pelo assassinato de dez integrantes da família da cabeleireira Elizamar da Silva, crime considerado a maior chacina da história do Distrito Federal. A ação corre no Tribunal do Júri de Planaltina (DF).
Os suspeitos são Horácio Barbosa, Gideon Menezes, Fabrício Silva Canhedo, Carlomam dos Santos Nogueira, que compõem o núcleo da associação criminosa, e Carlos Henrique Alves da Silva, que teria participado de um dos crimes. Segundo a Polícia Civil, quatro dos cinco presos por envolvimento direto com o crime podem pegar até 340 anos de prisão
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Os detalhes da investigação serão divulgados em entrevista coletiva, que está marcada para ocorrer na tarde desta quinta-feira (2). De acordo com a Polícia Civil, o crime teria sido planejado há aproximadamente três meses, desde outubro de 2022.
As investigações apontam que a execução do crime teria durado cerca de 18 dias e se iniciado em dezembro do ano passado. O delegado da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) Ricardo Viana, responsável pelo caso, explica que as mortes começaram a partir da simulação de um assalto feito por Carlomam dos Santos, quarto suspeito preso, contra três das vítimas, na chácara em que a família morava.
Horácio Carlos, segundo suspeito preso, estava no local e se passou por vítima do assalto enquanto a família foi feita refém. Marcos Antônio, primeira vítima do caso, reagiu e foi atingido na nuca. Em seguida, Renata Belchior (esposa de Marcos Antônio) e Gabriela Belchior (filha do casal) foram levadas para o cativeiro, em Planaltina.
Fonte: R7.COM