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‘Minha Irmã e Eu, filme de Tata Werneck e Ingrid Guimarães, bate recorde de bilheteria

'Minha Irmã e Eu, filme de Tata Werneck e Ingrid Guimarães, bate recorde de bilheteria

A comédia “Minha Irmã e Eu”, dirigida por Susana Garcia e protagonizada por Ingrid Guimarães e Tata Werneck, já foi assistida por mais de 540 mil espectadores e arrecadou mais de R$10 milhões em bilheteria desde que estreou nos cinemas, há pouco mais de 10 dias. O sucesso é tão grande, que a expectativa é que o longa seja o primeiro a superar a marca de um milhão de espectadores desde a pandemia.

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Tata Werneck conta que ela e Ingrid Guimarães sempre quiseram fazer um filme juntas, mas que isso nunca acontecia por conta de outros compromissos pessoais e profissionais. Agora que o projeto finalmente saiu do papel, as duas estão felizes da vida com o sucesso.

“A gente já queria fazer filme juntas há um tempo, passamos por várias ideias, fã e ídolo, várias possibilidades… Mas a gente queria fazer um filme sobre irmãs, porque queríamos fazer um filme que gerasse identificação, essa relação visceral, afetuosa, eterna. Queríamos falar sobre isso, sobre esse vínculo, sobre esse afeto. Mas (no início) a Ingrid estava fazendo uma novela, depois eu engravidei. O filme foi mudando…”, relembra Tata. 

Ingrid afirma que a conexão entre ela e Tata, que são muito amigas fora das telas, é perceptível no longa. “É engraçado que a gente não teve muito tempo em sala de ensaio, só que a gente (Inrgid e Tata) fez tanta coisa junta, já contracenamos algumas vezes, temos tanto tempo de convivência, que isso passou para a tela. E é isso, o filme foi mudando, mudando, passaram cinco autores por esse filme, Susana (Garcia, diretora) entrou no projeto quando o filme já tinha dois anos de ideia. E a Susana também mudou muita coisa no filme”, diz a atriz.

O longa gira em torno das irmãs Miriam (Ingrid Guimarães) e Mirelly (Tata Werneck), que nasceram em Rio Verde, no interior de Goiás. A mãe delas, Dona Márcia (Arlete Salles), sempre sonhou que as duas se tornassem uma dupla sertaneja, mas isso não aconteceu e as irmãs seguiram caminhos diferentes na vida. Mirian nunca saiu da cidade natal e se acostumou à rotina pacata do interior. Ela vive em função dos cuidados com a família — o marido, Jayme (Márcio Vito), os filhos, Jayme Júnior (Jaffar Bambirra) e Marcelly (Nina Baiocchi), e a mãe Dona Márcia (Arlete Salles).

Já Mirelly (Tata Werneck) ostenta uma vida glamurosa nas redes sociais ao lado de amigos famosos, como Lázaro Ramos e Iza. Mas, na verdade, ela esconde que está com todas as contas atrasadas, vive em um conjugado apertado e trabalha como cuidadora dos animais de estimação das celebridades. 

“O filme fala sobre viver de aparências. Ainda mais hoje em dia, com internet, a gente mostra muitas vezes uma vida que a gente não tem. A gente tenta negar um monte de coisa que na verdade está intrínseca à gente. Eu acho que a Mirelly é isso: ela tentou negar tudo aquilo que compôs cada partezinha do que ela é, e no final das contas é aquele lugar que ela tentou negar que vai dar colo, vai dar abraço, conforto”, diz Tata sobre sua personagem. 

A diretora Susana Garcia conta que uma das mudanças que fez em “Minha Irmã e Eu” foi incluir mais cenas emocionantes entre as protagonistas.

“Quando elas me falaram do projeto e já tinha um roteiro inicial — era um filme falando sobre reconexão e o amor entre duas irmãs, além também de falar sobre o amor delas pela mãe —, eu disse: ‘esse filme não tem como ser só comédia’. Tem que ter comédia, identificação, emoção, amor, acima de tudo, e inspiração para as mulheres. Quando a gente faz comédia, muita gente acha que é só piada, só comédia, não pode ir para um outro lado, para a emoção, e é o contrário. Você faz uma cena emotiva, na cena seguinte você vai pra comédia, vai pra risada, e funciona”, afirma Susana Garcia.

Homenagem a Paulo Gustavo

Ingrid Guimarães, Tata Werneck e Susana Garcia eram muito amigas do humorista Paulo Gustavo, que morreu vítima de complicações da covid-19, em maio de 2021. Susana, inclusive, é diretora de filmes estrelados por Paulo Gustavo como “Minha mãe é uma peça 3”, de 2019, e “Minha vida em Marte”, de 2018. 

Em “Minha Irmã e Eu”, o humorista é homenageado em uma cena que mostra Dona Hermínia, personagem icônico de Paulo Gustavo, passando na televisão. “O Paulo está presente, sinceramente, em tudo… Ninguém nunca vai chegar e fazer o que ele fez. O que ele fez é história. O lugar dele está lá, mas o Paulo me ensinou muito”, dispara Tata Werneck, que relembra que o amigo sempre lançava um filme no período de final de ano, mesma época em que o longa dela e de Ingrid foi lançado.

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“Nessa época do ano, ele chegava com um filme que falava sobre amor, um filme pra rir, de repente ele trazia um discurso importante… Eu fui aprendendo muito com o Paulo, sem saber que eu tinha aprendido tanto. Ele está em tudo, nas pequenas coisas, em um café que eu vou tomar, numa ligação na madrugada, o Paulo é inapagável”, finaliza Tata Werneck.

(Por Tábata Uchoa)

Fonte: O DIA

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