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Mais esportes nas escolas! prática física traz benefícios para estudantes

Mais esportes nas escolas! prática física traz benefícios para estudantes

Da educação infantil até o ensino médio, a prática de atividades físicas é importante em diversos aspectos na vida do aluno. Seja por meio de algum esporte ou outro exercício, o estudante, desde a infância, precisa estar em contato com alguma tarefa relacionada ao tema, para que ele consiga se desenvolver não somente na escola, mas, também, fora dela.

O educador físico Márcio Tomé, professor no colégio Maria Montessori, afirma que o esporte, quando trabalhado de forma correta em âmbito escolar, torna-se primordial na formação integral da criança e do adolescente, tanto nas áreas emocionais quanto cognitivas e motoras. “A atividade física tem um papel relevante nos anos iniciais da criança, como também, no decorrer da vida do ser humano adulto”, destaca o profissional.

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Dentre os inúmeros benefícios, Márcio ressalta a capacidade do aluno em melhorar sua concentração na sala de aula, bem como sua interação com os colegas de turma. Além, é claro, na qualidade individual da própria vida, principalmente quando correlacionado aos riscos do sedentarismo. Na classe, o educador físico conta que, com os alunos da educação infantil, o trabalho costuma acontecer de forma mais lúdica, já que os pequenos necessitam de uma atenção especial nesse aspecto. Em relação aos estudantes mais velhos, de ensino fundamental ou médio, ele diz que há uma falta de interesse natural pelas atividades ou esportes, muito por conta da maturação do adolescente, algo que acontece nesta fase.

No entanto, o professor utiliza de algumas estratégias para engajar a turma e fortalecer o interesse dos estudantes. “Primeiramente, tem que haver uma troca de ideias entre professor e alunos. Propor atividades diferentes e dinâmicas, funciona muito bem. A aula de Educação Física precisa ser uma experiência divertida e não um peso para os alunos”, acredita Márcio.

Esporte em família

As pequenas Clara Goulart, 10 anos, e Mariah Goulart, 7, estudam no colégio Maria Montessori e vivem essa realidade desde que eram bem pequenas. O pai Rafael Jardim, 44, decidiu colocar as filhas no balé e na natação por acreditar que o esporte teria um impacto positivo na vida das duas, tanto físico, como cognitivo e emocional.

“Cada modalidade, a seu modo, ajuda no desenvolvimento de diversos aspectos da personalidade das crianças, como fortalecimento da autoestima, respeito à diversidade e aos próprios limites e incentivo à sociabilidade. Elas adoram ambos os esportes, por motivos diferentes. Procuro associar a prática da atividade a um pouco de cultura, contando histórias de Maria Lenk e Ana Botafogo. As aulas são realizadas duas vezes por semana, nos dois casos”, comenta.

A maior inspiração para colocar as filhas desde cedo no esporte vem do pai, que no passado era um grande adepto de exercícios físicos. Rafael, na época, também decidiu seguir os rumos do seu herói. Escolha que leva como bagagem até hoje, transmitindo a mesma sensação para Clara e Mariah. Diante disso, ele deseja para as filhas que carreguem essas lembranças, e que sejam, sobretudo, acompanhada dele.

Infância e adolescência

Na primeira infância, a prática esportiva contribui de forma significativa no desenvolvimento motor e cognitivo, como descreve Áurea Araujo Bartoli, diretora da Maple Bear, no Sudoeste. O equilíbrio, a capacidade de enfrentar desafios e outras séries de habilidades tendem a aparecer por meio do estímulo da musculatura, especialmente neste período.

Na adolescência, fase marcada pelos níveis de hormônio em extremo, a importância do esporte surge como um fator antiestresse. Capaz de ajudar na saúde física e mental, exercitar-se nesta etapa pode garantir melhor participação em grupos de interação. “O importante é se manter em movimento, alternar momentos de estudo, lazer, esportes e descanso. Uma boa rotina, com hábitos saudáveis e em companhia de outros adolescentes é importante no crescimento do ser humano, e neste estágio, os ajudará na construção da própria identidade”, avalia a diretora.

Decisões importantes e obstáculos relacionados à autoestima. Tais questões podem ser prejudiciais na vida do jovem, que começa a lidar com seus próprios dilemas assim que integra o ensino médio. Todavia, os jogos cooperativos e esportes coletivos, segundo Áurea Araujo, aproxima a juventude de novas ferramentas para superar esses percalços, fazendo-o se sentir mais perto de seus objetivos e autoconhecendo-se melhor.

Benefícios do esporte:

— Ajuda em aspectos cognitivos e emocionais
— Impacta positivamente na saúde mental
— Colabora no desenvolvimento da coordenação motora
— Aumenta a carga de adrenalina
— Auxilia contra os riscos de sedentarismo

(Por Eduardo Fernandes)

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE

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