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Mais de 50 propostas de fortalecimento da cultura no Amazonas são aprovadas na 3ª Conferência Estadual de Cultura

Mais de 50 propostas de fortalecimento da cultura no Amazonas são aprovadas na 3ª Conferência Estadual de Cultura
(Foto: Arthur Castro (Secom/AM)

Com o Amazonas sendo representado por 205 delegados, incluindo capital e interior, além de agentes culturais, classe artística e a sociedade civil, a 3ª Conferência Estadual de Cultura chegou à reta final nesta terça-feira (23), elegendo em plenária as propostas que irão compor o Plano Estadual de Cultura e serão encaminhadas para inserção no Plano Nacional de Cultura. O encontro foi retomado após um hiato de 10 anos, mostrando a força do segmento e adesão de quem vive da Cultura no Amazonas.

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A conferência, promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, aconteceu de 21 a 23 de janeiro no Centro de Convenções Vasco Vasques. O evento de colaboração interinstitucional teve o apoio do Conselho Estadual de Cultura, Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Amazonastur, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Ao longo dos dois primeiros dias, grupos de trabalho se reuniram seguindo a nomenclatura dos seis eixos temáticos recomendados pelo Ministério da Cultura. Após eleição em plenária, foram totalizadas 59 propostas, sendo 14 para a Conferência Nacional de Cultura, que acontecerá entre os dias 4 e 8 de março em Brasília e, as 45 propostas restantes, para o Plano Estadual de Cultura.

O delegado eleito no município de Parintins (distante a 369 quilômetros de Manaus) Aldemir Saterê, comemorou a aprovação das propostas em discussão na conferência estadual, ampliando as condições de trabalho e benefícios aos profissionais da cultura. “Nivelamos esse entendimento para que a gente também seja defensor da cultura de uma forma igualitária, respeitando a diversidade”, disse o líder indígena, graduado em gestão pública.

A eleição também se estendeu aos delegados que irão compor a delegação estadual que vai à conferência nacional, formada por 40 representantes do Amazonas, pertencentes à sociedade civil e ao poder público. Ananda Guimarães é artista e uma das delegadas eleitas nos encontros setoriais para representar o Amazonas em Brasília. Em pauta, a defesa da acessibilidade cultural, de direito ou de acesso. “Se eu estou aqui enquanto uma mulher com deficiência é porque preciso dar voz ao meu movimento também, entendendo a interseccionalidade, porque a pessoa com deficiência, ela é negra, ela é LGBTQIA+, ela é indígena. Então a gente está ali para lutar e, acima de tudo, também aos nossos povos amazônicos como um todo”, explana.

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Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, o resultado dos três dias de conferência superou as expectativas, com mais de 600 inscritos, e a participação ativa dos municípios.

“A análise é totalmente positiva pela diversidade que nós tivemos aqui. Quase 78% dos participantes, mais de 77% são do interior, mostrando aí a força e a vontade que eles têm de contribuir para essas políticas públicas de cultura. Isso tudo discutido de forma muito democrática, com direito de voz a todos”. A próxima etapa, de acordo com o secretário, será discutida em âmbito nacional com representatividade amazonense. “Dessa forma o Governo Wilson Lima cumpre essa etapa da conferência estadual e prepara aí essa delegação que segue para Brasília no início de março para a gente debater essas propostas na conferência nacional”, acrescenta o secretário.

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Para a representante do Ministério da Cultura no Amazonas, Michelle Andrews, a conferência trouxe um resultado positivo e deve se estender no pleito nacional. “Então, a ideia é que essa galera que vai para a conferência nacional fique sendo os mobilizadores para o aperfeiçoamento deste caderno de propostas e a gente comece a entender daqui a quantos anos a gente consegue aplicar, qual é a realidade, como é que a gente avança, então o debate vai ser contínuo”, finaliza Michelle.

Fonte: ASCOM/SEC

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