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Mais de 30 detentas morrem de fome em prisão na Coreia do Norte durante período de ‘emergência’

Mais de 30 detentas morrem de fome em prisão na Coreia do Norte durante período de 'emergência'
( Foto: Reprodução )

Familiares foram proibidos de fazer visitas nos presídios por conta da Covid-19 e prisioneiras sofreram com desnutrição

Pelo menos 35 mulheres que cumpriam pena em prisões em Pyongyang, capital da Coreia do Norte, morreram em decorrência de desnutrição, desde que o governo de Kim Jong Un proibiu a visita de familiares para entregar comida, por conta de restrições impostas para conter a Covid-19.

Segundo informações do site Radio Free Asia, desde maio, quando o país relatou casos de “febre desconhecida”, sem admitir que fossem casos da doença causada pelo coronavírus, foi declarado status de ‘emergência nacional máxima’, restringindo a circulação em diversos setores da população.

Apesar de os presídios locais fornecerem comida para as detentas, a quantidade não é suficiente, visto que elas têm uma longa jornada diária de trabalho. Segundo relatos, a saúda das presas depende dos alimentos extras levados por parentes nas visitas.

A irmã de uma detenta, que foi condenada a cinco anos de prisão, conta que as famílias só podem visitar parentes nos presídios uma vez a cada três meses. Antes da pandemia, era comum que pelo menos três detentas morressem por mês por conta de desnutrição.

“Os prisioneiros não conseguem suportar o trabalho intenso depois de comer apenas uma única bola de arroz por dia, que é fornecido pela prisão”, disse a parente da prisioneira, que teve seu nome preservado pelo veículo asiática. “Parece que elas estão esperando morrer”, completa.

Uma outra pessoa, parente de uma detenta que cumpre pena na prisão feminina de Chungsan, na província de Pyongan do Sul, relatou 15 pessoas morreram famintas no último mês que no local.

Durante o estado de emergência no país, a família daqueles morriam dentro dos presídios tinham responsabilidade pelo transporte do corpo, para que pudesse velar e enterrar.

Se os familiares não chegassem a tempo, o corpo era enrolado em sacos plásticos e queimado ao redor da prisão.

Fonte: R7.COM

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