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Mais de 110 projetos são apresentados na 8ª Socialização de Práticas Pedagógicas da Semed

Mais de 110 projetos são apresentados na 8ª Socialização de Práticas Pedagógicas da Semed
( Foto: Eliton Santos )

O encerramento da 8ª Socialização de Práticas Formativas (SPF), da Prefeitura de Manaus, realizada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), aconteceu nesta quinta-feira, 1º/12. Em 2022, o evento trabalhou o tema “Formação continuada na Amazônia: promovendo diálogos, produzindo saberes e possibilidades em vista de uma educação transformadora” e foi realizado nos turnos matutino, vespertino e noturno, no formato híbrido, em salas temáticas no Google Meet, e em espaços da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM), coordenadora da ação.

Nesta edição, o evento aconteceu na última quarta-feira, 30/11, e nesta quinta-feira, 1º/12, e foram aprovados 110 projetos, apresentados durante a socialização, desenvolvidos nas escolas com base nas formações que participaram durante todo o ano letivo.

O evento é realizado desde 2015, visando socializar práticas pedagógicas dos educadores que participam dos processos de formação continuada desenvolvida pela DDPM, sendo uma das ações que compõem o Programa de Formação Permanente dos Profissionais da Educação da DDPM/Semed, em atendimento ao Decreto nº. 2.682, de 26 de dezembro de 2013, Art. 39, inciso I.

A ideia da ação também foi valorizar as diversas culturas existentes na região Norte, e em específico, no estado do Amazonas, na cidade de Manaus, tendo em vista que nas escolas do município, tanto na área urbana quanto nas rural e indígena, há uma riqueza multicultural e étnica, e estas culturas e representações estão presentes nas unidades escolares, nos sujeitos e em suas práticas rotineiras.

Com isso, a Semed teve o objetivo de socializar conhecimentos, saberes e práticas educativas desenvolvidas em diferentes espaços de aprendizagens da rede, em formato on-line, remoto e presencial, evidenciando a diversidade cultural amazônica existente nos contextos da educação pública municipal urbana e rural.

Segundo a chefe da DDPM, Inez Alcântara, a 8ª edição da Socialização de Práticas Formativas foi um sucesso. “O balanço que fizemos do evento é que foi muito positivo e animador, principalmente pelo depoimento dos professores que registramos antes, durante e depois do evento. Com toda certeza, o retorno da SPF às atividades presenciais foi um verdadeiro sucesso. Só podemos agradecer a secretária Dulce Almeida, e a todos parceiros e o time da DDPM que ajudaram a realizar o evento”, frisou Alcântara.

Fez parte da programação no último dia do evento, relatos de experiências e pesquisas de educadores, além de oficinas com temáticas variadas.

Umas das oficinas trabalhadas foi a com tema “Repensar e reciclar: O uso de materiais recicláveis como recurso facilitador no ensino-aprendizagem na Educação Infantil”. A Professora Alcilane Braga, do 1º e 2º período, da escola municipal Zilda Arns Neumann, localizada no bairro Viver Melhor, frisou que a oficina foi reflexiva e importante para sua vivência pedagógica.

“A experiência em si foi muito rica, no sentido de trazer a reflexão, falando especificamente da que eu estou ouvindo aqui. Para nós professores que estamos em sala de aula é importante termos esse olhar observador e com responsabilidade, porque a gente está ali para formar as crianças, para formar cidadãos responsáveis, com um olhar responsável para o meio ambiente, tendo responsabilidade com o uso daqueles materiais que estão dentro de casa que são descartáveis e que podem reutilizados. Então, estar aqui participando disso é uma experiência reflexiva e muito importante”, disse Alcilane.

Já Vanilde Amaral de Matos, professora do segundo período, do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Onias Bento, localizado no bairro Aliança com Deus, participou da oficina “Contra Abuso Sexual Infanto-Juvenil: Eu faço parte dessa rede de proteção”. Segundo a educadora, a oficina lhe trouxe informações importantes para identificar casos de abusos sexuais na unidade que trabalha.

“Esse tema é pouco trabalhado e pouco explorado e essa oficina vai nos possibilitar na prática, saber quais os procedimentos devemos ter, quando a gente identifica um caso de abuso, como identificar um caso de abuso. Então essa experiência aqui que a secretaria está nos proporcionando vai ser boa para atuarmos na nossa prática de uma forma melhor”, disse Vanilde.

Fonte: ASCOM/SEMCOM

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