Amazônia Sem Fronteira

Brasil

Mais 149 mulheres presas por ataques em Brasília são soltas pelo STF

Alexandre de Moraes observou que essas mulheres soltas tiveram condutas menos graves e não representam ameaça ao curso da investigação, podendo responder a denúncia em liberdade.

STF volta a julgar nesta quinta-feira os quatro primeiros réus envolvidos no 8 de Janeiro
(Foto: Reprodução)

Desde os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, há dois meses, 407 mulheres que haviam sido presas por participação nos atos já foram liberadas. Dessas, 149 foram soltas ao longo desta semana, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Porém, ainda há 82 mulheres presas. 

+ Leia mais notícias no portal Amazônia Sem Fronteira

As mais recentes decisões, com parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) favorável às libertações, foram divulgadas pelo Supremo nesta quarta-feira (8), em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Alexandre de Moraes observou que essas mulheres soltas tiveram condutas menos graves e não representam ameaça ao curso da investigação, podendo responder a denúncia em liberdade.

Na lista, há quatro mulheres suspeitas de condutas mais graves, e que foram denunciadas por crimes como associação criminosa armada, abolição violenta de Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração do patrimônio público. Porém, conforme a decisão, situações particulares, como a existência de problemas crônicos de saúde ou a necessidade delas cuidareM de criança com necessidade especial, levaram à concessão da liberdade provisória.

Leia também: Prefeitura de Manaus homenageia mulheres com mais de 40 anos de serviço público

Todas as mulheres libertadas precisam se apresentar na comarca de sua residência em 24 horas e se reapresentar semanalmente. Ela também terão o passaporte cancelado e suspensa qualquer autorização para o porte de arma. A decisão também proíbe essas mulheres de sair de casa à noite, de usar as redes sociais e de entrar em contato com outros investigados.

Fonte: O LIBERAL

Mais Notícias

Exit mobile version