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Mães que se estressam no fim da gravidez podem ter filhos com melhor capacidade de linguagem

Mães que se estressam no fim da gravidez podem ter filhos com melhor capacidade de linguagem
( Foto: Reprodução )

Um estudo apresentado neste sábado (13) no Congresso Europeu de Endocrinologia, em Istambul, na Turquia, relaciona o estresse no final da gravidez a uma melhora nas habilidades de comunicação nos primeiros três anos de vida das crianças.

Este foi o primeiro trabalho a estudar a relação do cortisol (um hormônio liberado quando passamos por situações de estresse) e o desenvolvimento da linguagem em crianças.

O cortisol, por sua vez, tem um papel fundamental na formação do cérebro.

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“Tivemos acesso a uma grande coorte de estudo, métodos de análise de alta qualidade e covariáveis ​​relevantes, tornando nosso estudo uma importante contribuição para a compreensão fisiológica da exposição pré-natal ao cortisol na maturação fetal e no desenvolvimento infantil”, afirmou em comunicado a pesquisadora Anja Fenger Dreyer.

A equipe agora vai avançar em outro estudo para descobrir se altos níveis de cortisol no útero têm relação com o QI, que mede a inteligência.

“O desenvolvimento precoce da linguagem em crianças é conhecido como um preditor de função cognitiva mais tarde na vida, como atenção, memória e aprendizado, por isso queremos investigar se a exposição pré-natal ao cortisol também está associada a pontuações de QI de crianças de sete anos de idade”, complementou Anja.

Fonte: R7.COM

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