Inquérito revelou que Cintia Mariano simulou tentativa de suicídio com chumbinho após pai de Bruno e Fernanda se separar dela
A Polícia Civil do Rio indiciou Cintia Mariano pelo envenenamento dos enteados Bruno e Fernanda Cabral, de 16 e 22 anos. Ela vai responder por tentativa de homicídio contra o adolescente e homicídio consumado contra a jovem, ambos qualificados pelo emprego de veneno. O delegado Flávio Rodrigues também pediu a prisão preventiva da acusada.
Bruno e Fernanda foram envenenados
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Fernanda morreu no dia 27 de março, depois de 13 dias internada após consumir comida feita pela madrasta. Já Bruno foi internado dois meses depois, em 15 de maio, com os mesmos sintomas da irmã, mas recebeu alta no dia 18. Segundo a polícia, Cintia serviu a ele feijão com chumbinho.
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De acordo com o inquérito, Adeílson, pai dos jovens, se separou de Cintia assim que foi apontada a suspeita de envenenamento. Em depoimento, Lucas, filho da acusada, disse que recebeu uma ligação da advogada dela pedindo para ajudar no socorro porque a mãe teria ingerido chumbinho em uma tentativa de suicídio.
Cintia foi levada ao Hospital Albert Schweitzer, o mesmo onde os enteados foram atendidos, e passou um dia internada. Segundo o documento, ela não apresentou nenhum sintoma nem perdeu a consciência, o que foi considerado uma simulação de suícidio.
Durante a investigação, o celular de Cintia foi apreendido e, após análises, a polícia identificou que ela buscou na internet “como apagar mensagens do WhatsApp”.
Entretanto, a polícia conseguiu recuperar mensagens entre a mulher e seus filhos, que demonstraram preocupação com o caso.
Em uma das mensagens, ela conversa com Wesley, um dos filhos, e diz que “Bruno veio almoçar aqui e foi envenenado”. O filho questiona o que aconteceu e em seguida Cintia escreve: “A advogada falou que eles tão fazendo minha caveira p maninho [Adeílson Cabral, pai das vítimas]”.
Já na conversa com Carla, outra filha, há várias mensagens apagadas e em seguida a jovem diz: “Você lembra de tudo que passamos na separação de vocês? Como a gente não vai desconfiar de você?”. Cintia então responde a uma mensagem anterior de Carla, que afirma que a mãe teria mandado sequestrarem ela. “Não cá fiz isso. Isso foi seu pai que gralhou”, escreveu a acusada.
Fonte: R7.COM