A cantora rebateu as críticas feitas pelo humorista Danilo Gentili e contou a maneira como lida com as ofensas. Além, de comentar sobre as suas lutas com o protagonismo feminino.
Na noite desta sexta-feira (3), durante o lançamento da sua coleção de esmaltes com a Dailus, Luísa Sonza, de 23 anos, se manifestou sobre as críticas que vem recebendo do humorista Danilo Gentili. A cantora respondeu aos dizeres de que ela só ganha dinheiro “mostrando o rab* e rebolando”, e as acusações de hipocrisia em relação as mulheres que diz defender.
A dançarina falou sobre evolução pessoal e espaço profissional: “Acho que cada um está na sua evolução e a evolução é inevitável. Uma hora, as pessoas vão ter que evoluir, se abrir, ver que existe espaço para todo mundo. Tentar ofender é uma forma meio retrógrada de viver. Não consigo nem me conectar muito”.
Ela ainda reiterou não se deixar atingir por esses comentários e afirmou ser um ato de desespero. “Tem certas coisas que não conseguem nem me atingir, porque a pessoa não sabe nem o que está falando. Realmente, não sei. Sei que todas as coisas são muito infundadas e acho que é um ato de desespero, às vezes, da sensação de perder o lugar e acho que não é assim. Tem espaço para todas as pessoas”, continuou.
Luísa Sonza (Foto: Patrícia Devoraes/ Brazil News)
A compositora disse não querer se enfiar numa briga de ego e preconceitos sem fim. “Acho que talvez o ego seja uma coisa que destrói muito. Não vale a pena ter. Com humildade, a gente chega em lugares muito maiores. O que eu sinto disso que é ego só… ego, ignorância e machismo”, começou ela. “E usar o machismo para afagar o próprio ego. Espero que se cuide, se ame e entenda que as coisas não são assim. Por mim, está tudo bem. Eu sei que não tem nada a ver essas coisas”, completou.
Luísa contou sobre a maneira com que lida com as ofensas que recebe: “Tento lidar de uma maneira que vai além da sociedade. Procuro lidar de forma espiritual, me cura mais. Pessoalmente falando, levo para esse caminho e tento dar muito amor, porque acredito que seja isso que essas pessoas estão precisando. A gente vê o desespero até na forma que elas falam e na maneira agressiva gratuita”.
Ainda afirmou que o seu propósito é combater o preconceito e se disse aberta ao diálogo. “Mas o machismo é uma coisa que existe, que sempre vou lutar para mudar isso. Acho que nem é a palavra lutar, que é muito forte. A violência não serve nem para combater. Acho que é uma conversa. Sempre estarei aberta a conversar com as pessoas. Esse é um dos meus propósitos e das minhas missões aqui. Até porque, sempre fui perseguida pelo machismo. Aconteceram coisas muito loucas na minha vida, que me fizeram entender o machismo estrutural que acontece na nossa sociedade”, explicou.
“Vou estar sempre aberta a conversar com essas pessoas, mesmo elas querendo me ofender, porque acredito em um mundo melhor e quero tirar toda essa raiva e ignorância. E que as pessoas possam vencer essa falta de informação. Cada vez mais, vamos ver mulheres bem-sucedidas, em protagonismo, porque essa é a evolução”, conclui. A cantora terminou falando sobre o protagonismo feminino e pautas voltadas para a independência da mulher.
Fonte: R7.COM