Após Bolsonaro cobrar instalação de CPI para investigar empresa, deputado fala em expor detalhes da estatal e mostrar a verdade
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez duras críticas à Petrobras neste domingo (19) e afirmou que “chegou a hora de tirar a máscara” da empresa. Segundo o parlamentar, a Petrobras “não pode ser estatal quando lhe convém e privada nos lucros astronômicos”. Ele defendeu a divulgação de detalhes sobre o funcionamento da empresa e a atuação dos seus funcionários.
“Não queremos confronto, não queremos intervenção. Queremos apenas respeito da Petrobras ao povo brasileiro. Se a Petrobras decidir enfrentar o Brasil, ela que se prepare: o Brasil vai enfrentar a Petrobras. E não é uma ameaça. É um encontro com a verdade”, publicou o deputado em uma rede social.
Os comentários de Lira acontecem dias depois de o presidente Jair Bolsonaro cobrar a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar irregularidades na gestão da Petrobras. Já nesta segunda-feira (20), a tendência é de que a Câmara analise a criação do colegiado.
Não queremos confronto, não queremos intervenção. Queremos apenas respeito da Petrobras ao povo brasileiro. Se a Petrobras decidir enfrentar o Brasil, ela que se prepare: o Brasil vai enfrentar a Petrobras. E não é uma ameaça. É um encontro com a verdade. https://t.co/sGLYETKix5
Segundo Lira, será feita uma reunião com os líderes de cada partido na Câmara para discutir a política de preços da Petrobras. Na última semana, o deputado já tinha feito uma série de reclamações contra a empresa devido ao anúncio de um novo reajuste nos preços da gasolina e do diesel.
“O presidente da Petrobras tem que renunciar imediatamente. Não por vontade pessoal minha, mas porque não representa o acionista majoritário da empresa — o Brasil — e, pior, trabalha sistematicamente contra o povo brasileiro na pior crise do país. Ele só representa a si mesmo e o que faz deixará um legado de destruição para a empresa, para o país e para o povo. Saia! Pois sua gestão é um ato de terrorismo corporativo”, ponderou o deputado.
Fonte: R7.COM