Rio – Letícia Cazarré usou as redes sociais, na manhã desta sexta-feira, para falar sobre o primeiro mês de vida conturbado de sua filha, Maria Guilhermina, fruto do casamento com o ator Juliano Cazarré. No Instagram, a estilista refletiu sobre os desafios enfrentados pela caçula — diagnosticada com uma cardiopatia congênita rara chamada Anomalia de Ebstein — durante o tempo que passou na UTI.
“Um mês no hospital. Um mês! A maior parte dele, dentro de uma UTI neonatal. Nunca imaginei passar por isso. E, contudo, aqui estou. Ou melhor, estamos”, iniciou. “Maria Guilhermina tem sido minha companhia, meu norte, meu maior exemplo. Foi ela, e não eu, quem ficou com a pior parte desta jornada. Uma pequena recém-chegada à vida e imediatamente levada dos braços dos pais para o centro cirúrgico. Teve o peitinho aberto e o coração, consertado. Ao invés de voltar para mim, teve como colo um berço mecânico, cheio de fios, apitos e canos ligados direto em seu frágil corpinho”, contou ela.
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“Quando a vimos pela segunda vez, sua aparência já era bem diferente. Inchada, sedada, lutando pela vida. O que pode uma mãe fazer ao ver sua filha assim, a não ser ajoelhar-se e rezar? Pedir a Deus que a proteja, que a cure e que diminua o seu sofrimento. E, então, ficar de pé ao seu lado, que é o que ela merece”, relembrou Letícia.
A esposa de Juliano Cazarré também falou sobre os desafios de conciliar os cuidados dos outros quatro filhos que tem com o ator, enquanto precisava passar a maior parte do tempo com Maria Guilhermina no hospital. “Enquanto isso, longe dos meus olhos e braços ficaram os outros quatro filhos. Uma distância que tampouco poderia imaginar, mas que a vida me convidou a enfrentar, por amor. Coração dividido, mas dilatado! E tudo vai ganhando um sentido maior. O chamado à maternidade é radical, vocação divina na terra, e por isso mesmo, não pode ser atendido pela metade. É preciso entregar-se de corpo e alma. Estar disposta a amar e a sofrer na mesma medida, porque não existe amor sem sacrifício”, afirmou.
“Hoje, mais do que nunca, posso dizer com São Paulo: o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, concluiu Letícia.
Fonte: O DIA