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Justiça manda prender policial dono de arma usada para atirar em advogado, em Manaus

Justiça manda prender policial dono de arma usada para atirar em advogado, em Manaus
(Reprodução/vídeo)

A Justiça do Amazonas mandou prender o policial civil dono da arma usada pela mulher dele para atirar em um advogado, na noite dessa sexta-feira (18), em Manaus. A ordem de prisão foi assinada na noite deste sábado (19), pelo juiz Alcides Filho.

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O crime aconteceu em um condomínio na Ponta Negra, Zona Oeste da capital. Na ocasião, a mulher do policial atirou contra o advogado, após ele tentar apartar a briga dela com a babá da vítima. Mais cedo, a justiça já havia mantido a prisão da mulher.

“Nos autos se verifica que o agente participou diretamente do crime de tentativa de homicídio contra a vítima e sua babá, ao entregar a sua arma para a sua esposa, que não conseguiu consumar o crime, pois o seu braço foi empurrado, momento em que acionou o gatilho da arma”, disse o juiz.

O magistrado também citou que o policial já se envolveu em confusões com outros vizinhos e já foi demitido da Polícia Civil em 2010, em consequência de um Processo Administrativo.

O homem agora é considerado foragido.

O crime

De acordo com registros das câmeras de segurança do condomínio, a briga começou após uma babá, que é funcionária do advogado, passar ao lado do casal na saída do elevador do condomínio.

À Rede Amazônica, a funcionária da vítima disse que a mulher do investigador chegou a agredi-la verbalmente e, em seguida, partiu para agressões físicas.

O advogado, então, correu para apartar a briga entre as mulheres. Imagens do circuito interno de segurança registraram o momento em que o homem tentou controlar os ânimos.

A gravação mostra, ainda, o momento em que o investigador repassa uma arma para a mulher. Com o revólver nas mãos, ela disparou contra o advogado, que foi atingindo na panturrilha esquerda.

O advogado foi atendido e levado para um Serviço de Pronto Atendimento (SPA), na capital. Após os procedimentos, ele foi liberado.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Amazonas (OAB-AM), por meio do Sistema de Prerrogativas, afirmou que está acompanhando o caso.

Fonte: G1-AM

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