Amazônia Sem Fronteira

Brasil

Justiça acata denúncia do MPRJ e Gabriel Monteiro vira réu por assédio sexual

Justiça acata denúncia do MPRJ, e Gabriel Monteiro vira réu por assédio sexual
(Foto: Renan Olaz/CMRJ)

Rio – O vereador Gabriel Monteiro virou réu por importunação sexual e assédio sexual depois de a Justiça aceitar, nesta terça-feira (5), denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ) por supostos crimes apurados desde março, em inquérito aberto pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá.

De acordo com a denúncia do MPRJ, protocolada pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da área Zona Sul e Barra da Tijuca, os crimes foram cometidos contra a ex-assessora Luiza Caroline Bezerra Batista, de 26 anos.

+ Leia mais notícias no portal Amazônia Sem Fronteira

A prática do ex-vereador contra a ex-funcionária é investigada desde março. Na ocasião, em reportagem do ‘Fantástico’, da TV Globo, duas mulheres disseram que os episódios de abuso sexual cometidos pelo parlamentar aconteceram quando ele ainda era da Polícia Militar. Na época, uma das vítimas tinha apenas 16 anos.

A vítima, que era menor de idade, disse foi convidada a uma festa na casa de Monteiro e quando chegou ao local viu uma mulher sendo espancada pelo parlamentar, que também teria sido convidada para a comemoração. Depois que a situação ficou mais calma, eles fizeram um lanche e ele as convidou para fazer sexo a três.

Gabriel também está sendo investigado pelo Conselho de Ética da Câmara Municipal dos Vereadores do Rio por quebra de decoro parlamentar, por denúncias de estupro, assédio sexual e moral a outros funcionários e por forjar vídeos na internet. Ele corre o risco de ter o mandato cassado.

Em nota, a defesa do vereador afirmou que a denúncia foi realizada por ex-assessores do parlamentar envolvidos em máfia do reboque: “já confirmaram trabalhar para a máfia do reboque em depoimento no Conselho de Ética da Câmara e que, na ocasião, outros funcionários estavam dentro do carro com a suposta vítima e desmentiram na delegacia sua versão de assédio”, comentou.

Os advogados pontuaram ainda que a ocorrência só foi registrada após a veiculação da reportagem na TV Globo. “Vale ressaltar ainda que a mesma só registrou a ocorrência horas antes da reportagem do Fantástico ir ao ar”, finalizou a defesa.

Fonte: O DIA

Mais Notícias