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Juiz que mandou prender Ribeiro diz ter recebido ameaças e pede investigação da PF

Juiz que mandou prender Ribeiro diz ter recebido ameaças e pede investigação da PF
REPRODUÇÃO

Ex-ministro da Educação foi preso suspeito de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência

O juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, informou que está sofrendo ameaças após ter despachado o mandado de prisão contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro nesta quarta-feira (22). Segundo a assessoria de comunicação do magistrado, ele solicitou abertura de investigação sobre o caso para a Polícia Federal.

“Foram centenas de ameaças”, disse a equipe do juiz, acrescentando que as intimidações foram realizadas por “grupos de apoio” ligados ao ex-ministro. A reportagem acionou a Polícia Federal para se pronunciar sobre o caso e aguarda retorno.

Ribeiro foi preso na Operação Acesso Pago, da Polícia Federal, que apura tráfico de influência de pastores e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). O ex-ministro é suspeito de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões em Goiás, São Paulo, Pará e no Distrito Federal. Também foram presos os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, apontados como lobistas que atuavam no gabinete paralelo no MEC.

De acordo com as investigações, o esquema consistia na indicação, pelos religiosos, de prefeituras que deveriam receber verbas do ministério. Em troca, a suspeita é de que os religiosos cobrassem propina para influenciar as decisões tomadas em Brasília. A Polícia Federal reúne documentos, registros de entrada e saída da sede da pasta e depoimentos de testemunhas.

Fonte: R7.

Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões em Goiás, São Paulo, Pará e no Distrito Federal. Também foram presos os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, apontados como lobistas que atuavam no gabinete paralelo no MEC.

De acordo com as investigações, o esquema consistia na indicação, pelos religiosos, de prefeituras que deveriam receber verbas do ministério. Em troca, a suspeita é de que os religiosos cobrassem propina para influenciar as decisões tomadas em Brasília. A Polícia Federal reúne documentos, registros de entrada e saída da sede da pasta e depoimentos de testemunhas

Fonte: R7.COM

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