A Autoridade Penitenciária israelense anunciou, na noite deste sábado (25), ter libertado mais 39 prisioneiros palestinos, depois que o grupo terrorista Hamas libertou uma segunda leva de reféns, no âmbito do acordo entre Israel e o movimento islâmico.
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Os prisioneiros palestinos são todos mulheres e adolescentes menores de 19 anos, assim como os reféns libertados, que são mulheres e crianças.
Segundo o governo de Israel, os prisioneiros palestinos seriam libertados no presídio de Ofer, localizado próximo à cidade de Ramallah, na Cisjordânia.
Trata-se de uma segunda leva de 39 prisioneiros palestinos soltos por Israel — o mesmo número de presos libertados na sexta-feira (24).
O acordo de quatro dias de trégua prevê a libertação de um total de 50 reféns israelenses e 150 palestinos detidos em Israel.
Mais cedo, neste sábado, os terroristas do Hamas haviam entregado os reféns para o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha), que os conduziu até o destino pela passagem fronteiriça de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. De lá, eles cruzaram a fronteira para o Egito e foram levados para Kerem Shalom, no sul de Israel.
A troca de reféns e prisioneiros palestinos planejada para este sábado entre Israel e o Hamas foi adiada por várias horas, após uma disputa sobre os termos entre os dois lados. O Catar, que atua como mediador, informou depois que o impasse foi resolvido. Em princípio, a troca estava prevista para ser feita às 16h (horário local; 11h em Brasília), mas ocorreu apenas horas depois.
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Fontes de Israel acusaram o grupo terrorista palestino Hamas de violar os termos do acordo ao libertar uma criança sem a mãe. Hila Rotem, de 12 anos, foi solta na noite de sábado (25), mas sem a mãe, Raya Rotem, de 54 anos, que continua refém na Faixa de Gaza. Essas fontes afirmam que esse foi um dos pontos críticos que provocaram os atrasos e desentendimentos deste sábado. As informações são do jornal The Times of Israel.
(Foto: Bashar TALEB / AFP)
Fonte: R7.COM