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Imagens de drone vão auxiliar trabalho de vistoria em bens móveis de patrimônio histórico no Centro de Manaus

Imagens de drone vão auxiliar trabalho de vistoria em bens móveis de patrimônio histórico no Centro de Manaus
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Em preparação para ações de fiscalização integradas, a Prefeitura de Manaus, via Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), fez o levantamento de imagens de drone e de georreferenciamento, neste sábado, (12), de unidades móveis que serão vistoriadas em conjunto com o Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) do Amazonas. As instituições alinharam ainda detalhes do trabalho a ser realizado, na próxima terça-feira, (15), quando haverá vistoria em imóveis de patrimônio histórico em situação de degradação e com grande movimento de pessoas, como escolas públicas e unidades de saúde.

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Os bens históricos e de referência passam por problemas de manutenção no centro de Manaus, no conjunto arquitetônico. Também serão fiscalizados como rotina dos órgãos, durante cronograma anual, espaços tombados, como o Teatro Amazonas, o mercado municipal Adolpho Lisboa e o reservatório do Mocó.

A ideia das fiscalizações é fazer trabalho integrado com foco em imóveis que têm grandes concentrações de público e visitantes, assim como outros que nitidamente apresentam problemas de conservação e manutenção.

“Temos um plano de fiscalização anual, onde se estabelece prioridades, principalmente, nos imóveis onde se tem atividade de público, e nos quais não se pode fazer a ação de forma isolada. É preciso envolver outros órgãos. E temos essa gestão compartilhada com o município e o Estado, reunindo os envolvidos, os responsáveis pelos imóveis, o Implurb e as equipes técnicas para alinhar o trabalho. Verificamos as informações necessárias antes da rotina e podemos apresentar planos de conservação, com foco em melhorar a funcionalidade desses imóveis”, comentou a superintendente do Iphan-AM, Beatriz Calheiro.

Beatriz comenta que é preciso desmistificar a ideia de que bens imóveis tombados e/ou de interesse de preservação de primeiro e segundo graus não podem “ser tocados”.

“Temos procurado cada vez mais informar órgãos e proprietários que o tombamento não altera a propriedade, então o imóvel continua sendo responsabilidade do proprietário, a conservação, as características do bem, reconhecidas por um tombamento estadual, municipal ou federal. É preciso garantir que manutenções e a preservação precisam ser feitas, mas de forma adequada às normativas. Por exemplo, a acessibilidade é uma obrigação, seja do ente público ou da iniciativa privada, mas ela precisa seguir os cuidados do tombamento”, explicou a superintendente.

Para a gerente de Patrimônio Histórico do Implurb, arquiteta e urbanista Landa Bernardo, a agenda conjunta tem ações de abril a setembro, reunindo informações comuns aos órgãos para realizar as vistorias. “A programação atual visa mapear a qualidade da manutenção das unidades listadas para essa primeira etapa e verificar se as mesmas estão atendendo, principalmente, a questões de segurança para evitar incidentes e minorar riscos”, mencionou.

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As fiscalizações serão acompanhadas de vistorias técnicas, visando a formatação de um plano de conservação para os bens dos conjuntos arquitetônicos listados.

As atividades visam intensificar que os proprietários e mantenedores desses bens imóveis mantenham a preservação das unidades e busquem atender as normas de segurança e manutenção.

Parceria

O Implurb já trabalha em parceria com o Iphan-AM em diversos projetos, desde o programa “Nosso Centro”, com um termo de cooperação.

 

Fonte: ASCOM/IMPLURB

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