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Hospital Francisca Mendes participa de estudo clínico que busca alternativa para tratamento de insuficiência cardíaca

Hospital Francisca Mendes participa de estudo clínico que busca alternativa para tratamento de insuficiência cardíaca

Hospital Francisca Mendes participa de estudo clínico que busca alternativa para tratamento de insuficiência cardíaca
(Foto: Daniel Oliveira/ SES-AM)

Os primeiros pacientes da unidade já iniciaram o atendimento com a técnica inédita na rede de saúde da região Norte

A Fundação Hospital do Coração Francisca Mendes (FHCFM), unidade da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), deu início na quinta-feira (05/01), de forma inédita, ao atendimento dos pacientes que participam do estudo clínico que busca alternativas para o tratamento da insuficiência cardíaca no Sistema Único de Saúde (SUS).

O Hospital Francisca Mendes é o único centro de cardiologia da Região Norte a participar do projeto de pesquisa que é realizado em parceria com a Associação Hospitalar Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), por meio do Programa de Apoio e Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS), do Ministério da Saúde.

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Os pacientes do Amazonas já começaram a ser atendidos com a realização dos primeiros procedimentos na unidade, com a presença do responsável técnico nacional do projeto, Dr. Alexander Romeno Dal Forno, eletrofisiologista e médico do SOS Cardio, de Florianópolis (SC).

O médico explica que o procedimento estimula o Sistema His-Purkinje, para ter a possibilidade de oferecer uma nova alternativa de menor custo e de viabilizar mais um tratamento que beneficiará a população com insuficiência cardíaca, aumentando a disponibilidade de opções terapêuticas e reduzindo filas.

“É um procedimento que a gente espera que se realize em torno de duas horas e que, dentro de 48 horas, o paciente possa voltar para casa e restabelecer suas atividades, mas possa seguir com tratamento médico e, com isso, a partir dos meses seguintes, notar uma melhora na sua qualidade de vida, diminuir o número de internações e inclusive diminuir o risco de morrer por essa doença.” explica o médico.

A secretária de Urgência e Emergência da SES-AM, Glenda Nascimento, acompanhou os primeiros procedimentos realizados na FHCFM e destacou a oportunidade que o Amazonas tem em oferecer o resultado semelhante com um custo reduzido, que beneficia tanto os pacientes quanto o orçamento da saúde.

“Ficamos muito felizes com a participação da nossa equipe médica, que trouxe todo gabarito para região norte, onde com a implantação desses cateteres, dos marcapassos poderemos, além de continuar salvando mais vidas, a ideia e a proposta de redução de custo em até 3 vezes, conforme mencionado pelo doutor Alexander, que traz essa inovação de tecnologia” disse a secretária.

Estudo clínico

A pesquisa oferece a possibilidade de uma alternativa de menor custo e de viabilizar mais um tratamento que beneficiará a população com insuficiência cardíaca, aumentando a disponibilidade de opções terapêuticas e reduzindo filas. A síndrome da insuficiência cardíaca (IC) é uma condição que tem várias causas: pode ser consequência de um infarto, de pressão alta mal tratada ou até de processos infecciosos.

Na FHCFM o estudo está sendo conduzido pelo pesquisador e chefe do serviço de Arritmologia, Dr. Jaime Arnez Maldonado. O médico explica que os resultados da pesquisa trarão benefícios para os atendimentos da rede de saúde do Amazonas.

“O Hospital Francisca Mendes já é uma referência em cardiologia na região norte e a gente já realizou algumas outras pesquisas, mas a relevância e a importância dessa atual é que é uma pesquisa praticamente inédita mundialmente, com esses pacientes. Ocasionalmente, se esse projeto der certo, e realmente a gente compara a igualdade do benefício, talvez diminua os custos dos materiais para esse caso, os pacientes serão beneficiados pela mesma, essa é a ideia.” destaca o pesquisador.

A unidade tem a meta de atender 50 pacientes, aptos a participar a partir de um protocolo pré-estabelecido pela coordenação. Ao todo, vão participar do programa 304 pacientes com mais de 18 anos, de 18 centros de cardiologia do Brasil.

Fonte: ASCOM/SES-AM

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