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Governo não tem previsão de pagamento de 13º do Bolsa Família

Governo não tem previsão de pagamento de 13º do Bolsa Família

Governo não tem previsão de pagamento de 13º do Bolsa Família
( Foto: Reprodução )

Informação foi dada nesta sexta-feira (3) por Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou nesta sexta-feira (3) que não há previsão de pagamento do 13º do Bolsa Família, programa de transferência de renda que foi retomado pelo petista nesta semana.

A informação foi dada por Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, durante coletiva de imprensa.

“O 13º só foi pago em um ano, muito mais como promessa de campanha. O Bolsa Família é um programa de assistência, de complemento de renda, e não se adequa à vinculação de um 13º salário”, disse.

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“Ele tem agora um pagamento per capita muito superior ao que antes existia, o Bolsa Família original e o Auxílio Brasil. Então obviamente não há previsão de pagamento de 13º porque o desenho proposto se adequa melhor às necessidades da população”, completou.

Na última quinta-feira (1º), Lula assinou a Medida Provisória que recriou o Bolsa Família. O petista informou que o primeiro pagamento aos beneficiários será realizado em 20 de março.

Programa

Na retomada do programa, o pagamento será de R$ 600 e vão ser criados dois benefícios complementares, que levam em conta o tamanho e as características de cada família. Um deles é voltado para dar atenção à primeira infância — são R$ 150 para cada criança de até seis anos. O segundo, de renda e cidadania, prevê R$ 50 para cada integrante com idade entre 7 e 18 anos incompletos e gestantes.

Em contrapartida, o governo vai retomar as condicionantes do programa, como a carteira de vacinação, a frequência escolar das crianças e o acompanhamento pré-natal para gestantes. As mudanças deverão ampliar os gastos do Bolsa Família. O governo alega, contudo, que serão compensados com a retirada de beneficiários irregulares.

Para serem habilitados, os interessados precisam atender a critérios de elegibilidade. A seleção para se tornar beneficiário considera a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada cidade e o limite orçamentário. Com a nova legislação, terão acesso ao programa todas as famílias que têm renda de até R$ 218 por pessoa.

( Por:  Plínio Aguiar, )

Fonte: R7.COM

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