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Governador descarta motivação política no assassinato de médicos

Governador descarta motivação política no assassinato de médicos
(Foto: Reprodução)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ) confirmou nesta sexta-feira (6/10) que a execução dos médicos paulistas no bairro da Barra da Tijuca, na madrugada de ontem, foi um engano. As investigações apontam que os quatro homens encontrados mortos dentro de dois carros na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, são efetivamente os autores do crime praticado contra os médicos.

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Segundo o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), contudo, as investigações seguem para identificar tanto os mandantes do assassinato quanto os responsáveis pelo “tribunal do crime” que puniu os autores da execução. Os suspeitos, inclusive, já haviam sido identificados pelas forças de segurança. 

“Não estamos falando mais de uma briga de milicianos e traficantes. Estamos falando de uma verdadeira máfia, uma máfia que tem entrado nas instituições, nos poderes, nos comércios, nos serviços e no sistema financeiro nacional”, afirmou Castro em coletiva.

“O ímpeto que nós estávamos na investigação não se abala em absolutamente nada, o que nos parece é que até eles se indignaram com a ação dos seus próprios. Agora, nós temos que ver quem fez esse segundo assassinato, tem mais elementos de investigação que têm que ser descobertos. O Estado não se abala porque eles resolveram punir os seus. É óbvio que eles já sabiam quem tinha sido e foram na frente e puniram. A investigação não muda em absolutamente nada”, disse o governador.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, disse que o governo federal vai ampliar a parceria entre o governo do estado fluminense e a Polícia Federal.

“O ministro Flávio Dino determinou e nós vamos ampliar as ações de inteligência aqui no estado do Rio de Janeiro”, prometeu Cappelli, que fez questão de reforçar a necessidade de união das esferas governamentais independentemente de ideologias.

O governador do Rio aproveitou para reforçar a fala do secretário-executivo. “É importante deixar claro, eu não apoiei o presidente Lula, ele não me apoiou, isso não é uma questão política, isso é uma questão de segurança pública”, apontou Castro.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE

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