Ela concorreu a uma vaga no Senado italiano no ano passado, mas não foi eleita
A atriz italiana Gina Lollobrigida, considerada uma das maiores estrelas europeias do cinema e símbolo sexual nos anos 1950, morreu, aos 95 anos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (16) pela agência de notícias Ansa.
Ela havia sido internada recentemente em uma clínica em Roma após ter sofrido uma fratura num fêmur em setembro passado.
A mítica atriz italiana teve uma vida de cinema, recheada de joias e glamour, mas que culminou numa farsa sentimental que maculou os seus últimos dias.
Lollobrigida foi uma musa indiscutível do grande panteão da cinematografia italiana, coroada como um ícone da beleza mediterrânea, e ainda assim profundamente marcada ao longo de sua vida por amor, desgosto e, claro, processos judiciais.
Chamada diversas vezes de “a mulher mais bonita do mundo”, Lollobrigida nasceu na cidade de Subiaco, na periferia de Roma, filha de uma família rica que perdeu os seus bens na Segunda Guerra Mundial.
Como explica em sua biografia, ela era a “privilegiada” em uma família de “refugiados” que vivia em um quarto duro e comia “o pouco que conseguia coletar”.
O trampolim para o show business veio com sua chegada à cidade, quando foi parar no palco do concurso Miss Roma, no qual ficou em segundo lugar, e depois foi convidada para a final do Miss Itália, mas foi Lucía Bosé quem triunfou.
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Aos poucos, a jovem conseguiu entrar nos estúdios da Cinecittà, em Roma, e interpretou pequenos papéis, e três anos depois recebeu uma oferta do milionário produtor Howard Hughes para pegar um avião e voar para a efervescente Hollywood.
Porém, logo se arrependeu, pois percebeu que só poderia trabalhar em produções de seu patrono, e foi então que decidiu voltar para sua Roma a fim de iniciar uma carreira que a firmaria como uma das atrizes mais aplaudidas da Europa.
Fonte: R7.COM