O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, chegou a Hiroshima, no Japão, neste sábado (20), para participar da cúpula do G7, cujos líderes exortaram a China a “pressionar a Rússia a parar sua agressão” contra a Ucrânia.Zelensky, que chegou a Hiroshima por volta das 15h30 no horário local (06h30 GMT) em um avião da República Francesa, escreveu em seu perfil no Twitter em seguida ao pouso que a paz estará “mais próxima” depois dessa cúpula, um dia após conseguir que os Estados Unidos abram caminho para autorizar a entrega de caças F-16 à Ucrânia.
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A visita dá a ele a oportunidade de se encontrar com os líderes das sete economias mais industrializadas (EUA, Canadá, Japão, França, Reino Unido, Alemanha e Itália), que apoiam financeira e militarmente o seu país contra a invasão russa, que começou em fevereiro de 2022.
Ele também poderá se aproximar de outras potências não alinhadas presentes no encontro, como Índia e Brasil, que têm relações estreitas com a Rússia e não condenaram a invasão de seu país.
Os líderes do G7 pediram no sábado (20) à China, um aliado próximo a Moscou que nunca condenou a invasão, para “pressionar a Rússia a cessar sua agressão” contra a Ucrânia e “retirar imediata, total e incondicionalmente suas tropas”.
Decisão ‘histórica’
O presidente ucraniano se reunirá com seu homólogo americano, Joe Biden, para discutir “a aplicação prática” da decisão dos EUA sobre os caças.
Biden “está ansioso para se encontrar cara a cara” com seu colega ucraniano durante a cúpula, que começou nesta sexta-feira (19) e terminará neste domingo (21), disse o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.
Zelensky também terá reuniões bilaterais com o presidente da França, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida.
Washington confirmou na sexta-feira que apoiará o treinamento de pilotos ucranianos em caças F-16 fabricados nos EUA e disse que está disposto a autorizar outros países a fornecer essas aeronaves a Kiev. Uma decisão “histórica”, comemorou Zelenski.
Durante os longos meses de treinamento, os ocidentais decidirão o cronograma de entrega dos aviões, sua quantidade e os países que os fornecerão.
A Grã-Bretanha trabalhará com seus aliados para “fornecer à Ucrânia a capacidade aérea de combate de que necessita”, disse o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, no Japão. Emmanuel Macron também expressou sua vontade, na última segunda-feira (15), de treinar pilotos ucranianos.
Fonte: R7.COM