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‘Fugitivos voltarão para penitenciária de Mossoró’, anuncia Lewandowski

'Fugitivos voltarão para penitenciária de Mossoró', anuncia Lewandowski

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou que os dois fugitivos da penitenciária federal de Mossoró recapturados nesta quinta-feira (4) serão encaminhados de volta para a unidade no Rio Grande do Norte. Segundo o titular da pasta, o presídio foi “totalmente reformulado” e não vai permitir uma nova fuga.

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Os criminosos Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, conhecido como “Martelo”, e Deibson Cabral Nascimento, o “Tatu”, de 34, foram capturados em Marabá, no Pará. Os homens foram cercados pela Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal a cerca de 1.600 quilômetros de Mossoró.

“Os fugitivos voltam de onde saíram, para a penitenciária de Mossoró, totalmente reformulada no que diz respeito aos equipamentos de segurança. Eles ficarão separados e haverá vistorias diárias. A direção foi trocada, os protocolos foram reafirmados e de lá, certamente, não se evadirão”, disse o ministro.

Segundo Lewandowski, ainda foram apreendidos três veículos e um fuzil, além de outras quatro pessoas terem sido presas. A perseguição se estendia havia 50 dias, desde quando os criminosos fugiram, no dia 14 de fevereiro. Ao todo, 14 pessoas foram presas envolvidas na fuga.

“Operação extremamente bem sucedida, pois não foi disparado um único tiro. Não houve feridos, não houve mortos, seja por parte da polícia, criminosos ou população em geral. Foi um trabalho puramente de inteligência”, ressaltou Lewandowski.

A fuga foi a primeira desde a inauguração do sistema federal, em 2006. Os dois teriam aberto passagem por um buraco de uma luminária do presídio e cortado duas cercas de arame usando ferramentas de uma obra que estava sendo feita no local.

O secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, afirmou que todos os problemas estruturais de Mossoró foram corrigidos. “Estamos determinados para que esse fato seja irrepetível, um fato que não vai acontecer mais no sistema federal”, disse.

 

Fonte: ESTADO DE MINAS

 

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