Bilionário comprou a rede social por R$ 233 bilhões, após tentar desistir da aquisição
Após idas e vindas e até um processo na Justiça, o bilionário Elon Musk confirmou a compra do Twitter. Em seus primeiros momentos de gestão, o novo dono demitiu alguns dos executivos da empresa — incluindo o CEO da empresa, Parag Agrawal, e o chefe jurídico Vijaya Gadde. Relatos apontam que os dois foram “escoltados” para fora da sede da rede social. Junto com eles, o diretor financeiro Ned Segal também foi desligado da empresa.
Outros devem partir em breve. Bret Taylor, presidente da empresa desde novembro do ano passado, fez uma atualização no LinkedIn que deu a entender que não estará mais no cargo.
O próprio Musk deve ser o presidente interino do Twitter nos próximos meses, dizem fontes familiarizadas com o assunto.
A mudança de gestão é apenas o primeiro passo das mudanças que a rede social deve enfrentar. Analistas e investidores apontam uma série de problemas e desafios políticos e administrativos que o homem mais rico do mundo deve enfrentar agora que manda na rede social.
O próprio Elon Musk parece plenamente consciente das dificuldades de agora ser dono de uma das redes que o tornou tão famoso e influente — e onde tem 111 milhões de seguidores. Esses problemas complexos para administrar (e o preço alto) provavelmente estavam por trás dos motivos que fizeram Musk tentar desistir da compra.Em uma carta aberta direcionada a investidores, publicada na própria rede social logo após confirmar a compra, Musk afirmou que a rede social “obviamente não pode se tornar uma paisagem infernal livre para todos, onde qualquer coisa pode ser dita sem consequências!”Horas depois, o executivo tuitou que “O pássaro foi libertado”, em referência ao símbolo azul da empresa. E também afirmou que a rede social terá “um conselho de moderação de conteúdo com pontos de vista amplamente diversos”, encarregado de banir e estabelecer contas, e criar diretrizes quanto ao conteúdo da empresa.
Em resposta, o comissário da indústria, Thierry Breton, tuitou: “Na Europa, o pássaro voará de acordo com as regras da União Europeia”, o que mostra que uma rede social totalmente livre pode enfrentar problemas políticos muito em breve — e em territórios onde a Tesla, outra das empresas de Musk, vende muitos carros.
Fonte: R7.COM